Debate sobre Carteiras - 3ª parte

A pulverização não tende para o ganho IBOV.

Essa é uma simulação de carteira pulverizada

Tem essa outra do professor Marcelo S. Perlin

O IBOV tem muita tranqueira, é ponderado por Market Cap, entre outras coisas… Então fica abaixo do retorno da média dos ativos

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Vejo a distorção maior do IBOV por ser muito pesado em Vale, Petro e Bancos.
O SMLL, a meu ver, acaba acompanhando mais de perto a média do Brasil.

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Muito bom. Porem, as escolhas sao sempre aleatorias.

Fico imaginando como seriam os resultados se fossem feitas escolhas mais inteligentes (mas ainda assim automatizada). Qual seria o retorno (considerando diferentes quantidades de acoes na carteira) se a carteira fosse gerada, por exemplo, escolhendo as melhores acoes segundo a formula de Graham (seria interessante ver tambem o retorno quando se forca a diversificao em setores – ex: por uma regra onde uma carteira com 20 acoes pode ter no maximo 4 por setor).

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Também tenho essa curiosidade. Uma carteira que tivesse critérios e “giros” de tempos de tempos de acordo com melhores oportunidades.

O dica de hoje divulga o resultado das carteiras automáticas.
Ele tem várias: Graham, magic formula, P/L abaixo da média…

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Minha ideia veio justamente das carteiras automaticas do Dica de Hoje.

Mas a curiosidade e’ : como tais carteiras se comportam com os 5 melhores (segundo os criterios para entrar na carteira) ativos, 10 ativos, 15 ativos, etc… ?

Não tenho conhecimento sobre esse estudo no Brasil, só US.

Muito bom… concordo com essa visão.
Comprar BOVA11, SMLL11… bem, vai vir muito lixo junto, além de pagar taxa de gestão, não poder fazer planejamento tributário, etc.
Sigo feliz com minhas 25 ações!! :crazy_face: :crazy_face: :crazy_face:

a CAFI é assim nao acha? e os retornos são muito bons

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Sim, os retornos da CAFI são excelentes. Queria ver algo automatizado, por curiosidade. Tipo o que o @ccvalerio escreveu ali em cima

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No livro do Joel Greenblat ele descreve os resultados de sua fórmula mágica.
É uma fração do que você está querendo, como dados americanos.

Assisti este vídeo sobre o pulverização outro dia: NÃO existe PULVERIZAÇÃO! - Fundamentos #4 - YouTube

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O YouTuber basicamente mostra o que vai no livro do Peter Lynch. Ele até menciona o Magelan e o Peter Lynch.
Acho que neste mesmo tópico fiz um post sobre o livro.
Anyway. O Peter Lynch quando administrava o fundo Magelan Fidelity chegou a ter 1400 ações.
Segundo o YouTuber o fundo atualmente opera com, digamos, 900 ações.
Nesta questão da quantidade de ações, basicamente, o que o Peter Lynch considera importante não é a quantidade de ações, mas um portfólio que dê bons rendimentos. Então, ele descreve no livro de maneira até bem detalhada como ele fazia para colocar ou tirar ações do portfólio. Uma ação para entrar ou sair do portfólio precisava melhorar e não piorar os resultados.
Ele colocava, se não me falha a memória, 50% do dinheiro em 100 ações, 25% em 100 ações e 25% no restante ele ia reclassificando as ações nos grupos.

Vindo para o Brasil.

  1. Não há 1400 ações disponíveis, apenas umas 500.
  2. Se fizermos uma filtragem usando por exemplo o statusinvest vamos eliminar muitos casos patológicos. Tem umas 100 ações com P/L negativo, etc. Filtrando sem forçar muito a mão cada um vai chegar numas, digamos, 100 ações.
  3. O Peter Lynch tinha um assessoria bem consistente que fazia o trabalho de carregar o piano. O cara que investe sozinho não tem esse suporte, obviamente, terá que operar com quantidade menor de ações.
  4. Muitos não tem muito tempo para tratar das ações, pois, seu ganha pão está em outra área.
  5. Daí que, imagino, surgem esses números mágicos que citam de 10 a 20 ações como a quantidade boa para diminuir risco e diversificar. De qualquer forma resta o ponto do Peter Lynch que é: qualquer que seja o tamanho do seu portfólio uma ação para entrar ou sair deve em princípio melhorar o desempenho.
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Nunca estudei a história do fundo do P.L., mas imagino que em algum ponto o tamanho do fundo passou a ser bastante relevante. Como ele investia em todo tipo de empresa, não teria como colocar 5% do capital em uma small/micro/nano cap, logo é de se imaginar que nesses casos ele podia fazer o investimento de 1% ou até 0,1% do fundo em empresas promissoras (dependendo do tamanho até menos). Assim não fica difícil especular como um portfólio pode ter mil ativos, só haja gestão para dar conta disso tudo. Lembrando que o mercado americano é completamente diferente do nosso, lá uma empresa de garagem consegue abrir capital.

Agora sobre o risco sistêmica ser diversificável até 10-15 empresas é uma questão matemática, admitindo que uma empresa, do dia para a noite quebre (mexeu com derivativos, caiu um meteoro no coração da operação, acidente nuclear…) Num porfólio com 8 empresas o seu patrimônio oscila 12,5%, com 10, 10%…:

|8|12,50%|
|10|10,00%|
|11|9,09%|
|12|8,33%|
|13|7,69%|
|14|7,14%|
|15|6,67%|
|16|6,25%|
|17|5,88%|
|18|5,56%|
|19|5,26%|
|20|5,00%|

Então a partir de um certo ponto o seu risco cai marginalmente enquanto a quantidade de trabalho aumenta linearmente para acompanhar, daí o número mágico.

Chega um ponto que você está tão diversificado que sua carteira é 80-90% correlacionada ao índice de referência e tem uma quantidade absurda de trabalho para gerenciar isso. Nesses casos compra-se um ETF e vai ser feliz se a necessidade por diversificação é tão gritante.

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No Brasil é inviável pela pouca quantidade de ETFs disponíveis e pesa contra também a parte tributária.
Seria interessante se tivéssemos um ETF equal weight, como disponível lá fora.

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tem como o lucro do Banrisul cair abaixo de 1 bilhão nos próximos anos sem contar 2020?

sim

Ter eu sei que tem, mas por quais motivos?

Não sei, o @matheuspiedade conhece muito mais a empresa

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Pelo que eu vi, ele também gosta bastante do banco. Eu sei que ele é estatal, mas não vejo motivos para a lucratividade cair tanto, ainda mais com o PL subindo a cada ano