Estou cogitando fazer uma mudança em minha carteira, trocar ITUB3 por ITSA4, eis alguns motivos:
Desconto Holding.
Valor nominal da ação menor do que Itaú, assim fica mais fácil reinvestir os dividendos.
Itaúsa possui um histórico maior de bonificações em ações comparado ao Itaú. Esse evento me atrai bastante, pois é como uma espécie de reinvestimento de dividendos, porém de modo passivo.
Cotação da Itaúsa costuma oscilar entre 9~12 reais, assim fica mais fácil programar os aportes em períodos de queda e ao mesmo tempo, frear os aportes em momentos de alta do mercado.
Possibilidade de crescimento no longo prazo, diferente do Itaú que dificilmente deve fugir do seu core business.
ITUB3 foi a primeira ação que comprei (final de 2019), acabei comprando caro pois ainda não tinha os conhecimentos de projeção de preço-teto que tenho hoje. Comprei pela segurança e solidez do banco e não me arrependo, pois devido essa compra que perdi o medo e dei continuidade aos aportes mensais. Enfim, mesmo baixando PM e reinvestindo dividendos (maioria em outras empresas) estou acumulando um “pequeno prejuízo”, mas isso não me incomoda pois valeu o aprendizado até aqui.
Enfim, sei que a decisão é pessoal, mas a opinião dos foristas agrega bastante e acredito que vá influenciar de modo positivo na minha decisão.
Eu tenho ITSA4 e não tenho ITUB4. ITSA4 está num bom momento para entrar. Se tivesse dinheiro a mais eu compraria mais ITSA4, no momento. Mas preferi gastar com BBDC, COPEL e VALE.
Se você pretende operar opções ITSA4 não é tão boa, BBDC4 ou mesmo ITUB4 seriam melhores. Já escrevi num outro post que ITSA4 varia de 9 a 12, então quando estiver abaixo de, digamos, 9,5 ou mesmo 10 dá para entrar.
Pelo pouco que percebo do seu perfil acho que ITSA4 no preço que está é uma boa.
Mas acho que com o desconto de holding (tem muito tempo que não confiro) com 100 reais em itsa vc praticamente recebe 100 reais do percentual banco dela e as outras empresas saem de graca
Mas nenhum ativo protege de quedas de imediato. Os ativos financeiros são todos cada vez mais correlacionados, porque em uma crise de liquidez os institucionais precisam vender o que eles tiverem. Não vejo como argumento contra o ouro em particular
O Ouro tende a proteger contra a inflação no longo prazo. Um gráfico sensacional que vi foi aquele dos preços das commodities em gramas de ouro, fica muito clara esta tendência de manter o poder de compra.
Não me considero apto a prever a direção do mercado.
Prefiro pequenos ganhos constantes que grandes ganhos esporádicos.
60% de minha carteira estão focados em opções. PETR4, VALE3, BBAS3, ITUB4, BBDS4, EQTL3 (esta foge a regra, mas tenho operado opções com ela). Tenho conseguido um resultado em torno de 2% ao mês e considero bastante satisfatório. Algumas vezes fui exercido o que me impediu de ter ganhos maiores no mês, mas como disse a meta é a constância de ganhos.
Os 40% restantes estão em empresas que considero seguras e rentáveis no longo prazo. TAEE11, ENBR3, FESA4, TUPY3, PSSA3, WEGE3.
Minha meta é conseguir 2% ao mês de retorno na carteira como um todo. Acho bastante ambicioso mais é a meta.
Este é o posto de minha estratégia. Nada contra, apenas não me considero capaz de vencer com esta filosofia, sempre tenho a sensação de que para consegui acertar os “movimentos bruscos” terei que arriscar vários palpites, e obviamente perder em alguns (ou muitos). Tenho receio de perder mais nos erros do que eu ganahr nos acertos. Por isso prefiro pequenos ganhos constantes.
Para mim a “explicação” para este fenômeno é bem simples. Sempre haverá muita mais ações fora de sua carteira que dentro dela. Sempre haverá um foguete partindo alguma hora. eles aparecem mais, chamam a atenção. Mas me parece que acerta qual será o próximo papel a foguetar é mais questão de sorte (ou informação privilegiada).
Sim, tem um vizinho ou outro com a grama verdinha e bem aparada. Mas a maioria das casas ta com a grama seca e menos verde que a sua.
Considero elevada a meta de obter rentabilidade de 2% ao mês, equivalente a 26,82% ao ano. Trata-se de retorno padrão Buffet, difícil de ser obtido pela quase totalidade dos investidores. Acho possível obter tal rentabilidade num bom ano, mas não de forma recorrente.
Para minha carteira como um todo, tenho como meta retorno de IPCA + 6% ao ano. As ações entram como fator de diversificação do risco e de melhora da rentabilidade da carteira nos bons anos.
Eu divido a minha carteira em alguns grupos relacionados com a solidez das empresas. A solidez das empresa é, em geral, inversamente proporcional ao retorno esperado nelas.
A maior parte da carteira é dedicada a empresas extremamente sólidas, mas de retornos mais modestos como bancos, public goods, seguradoras etc.
A menor parte é focada em empresas mais arriscadas e/ou explosivas: como cíclicas, small caps, growth etc.
O que acontece é que os percentuais não são “fixos”, mas apenas um “range”. A depender de como está o mercado eu posso ter de 20% a 40% em ações mais arriscadas. Óbvio que não há certeza de retorno em nenhuma das estratégias, mas diante da minha experiência, é o que me parece a melhor decisão pra mim e que eu me sinto bastante confortável em realizar.
Aliás, eu coloquei em prática o que eu falei. Vendi bancos e elétricas e comprei small caps, construtoras. Até o momento valeu muito a pena.
Operando opções, a relação risco/retorno vai ser bem simétrica, bem matemática. Então de certa forma, procurar um retorno mais alto pode ser exatamente o caminho para ter perdas maiores. Mas é uma estratégia, não sei muito bem onde se assentaria um ponto de equilíbrio, mas duvido muito que seja próximo a 2% a.m. Vai ser um retorno mais correlacionado com renda fixa. Talvez valha a pena até reduzir o número de ações com que você trabalha para aumentar a expertise.
Quanto a carteira, achei legal, mas no sentido de buy and forget, talvez em um momento mais oportuno, uma troca para IVVB11 seria algo a se considerar
Sempre bom ter big goals em mente, parabéns pela mentalidade.
Por padrão, 65% RF e 35% RV. Eu aceito que tais percentuais oscilem até 10%. É uma proporção estabelecida com base em aspectos pessoais e que me permite ser cauteloso nas decisões de investimento. Demorei alguns anos pra formar minha carteira de ações. Abri posição em títulos indexados ao IPCA lá atrás e só agora estou conseguindo aumenta-la. Há alguns anos estou na espera para montar uma posição em ouro.
A única ponderação é que o retorno do Buffett foi em dólares, mas o raciocínio continua idêntico porque lá também dá para vender calls. Na vida real não funciona assim