Se não me engano um pouco menos que R$0,20. Simplesmente ajustaram o DY de R$21 para R$14, muitas empresas farão isso em vez de distribuir 10-12% de yield.
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Sei que é importante manter caixa, mas esses dividendos são relativos ao exercício de 2019, salvo engano, então penso que deveriam ser distribuídos em sua totalidade.
Agora concordo em suspender ou postergar os dividendos de 2020 isso em caso de realmente haver queda nos lucros.
Embora exista isenção ou postergação de contas pra uma parcela da população, a tendência é o aumento do consumo de energia elétrica em face dessa quarentena.
Enfim, não tenho ENBR3 em carteira, mas se fosse acionista não veria com bons olhos essa decisão, rs.
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A ENBR3 vai reter um pouco do caixa ao invés de distribuir, como acionista acho bom sim, é sinal de que ela tá preparada para um momento difícil que caso não aconteça, ela vai investir nela mesma. Esse momento é de oportunidade pra gente, e pra algumas empresas também, a ENBR3 é uma das empresas do setor elétrico que mais tá focando em crescimento (por isso um DY baixo), principalmente aumentando a carteira de transmissão dela, que a parte mais previsível e segura do setor.
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To cogitando encerrar posição nela e migrar pra Engie que está bem mais barata e com DY elevado
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Fazendo conjecturas, talvez a empresa tenha se aproveitado do momento para diminuir os dividendos pagos, tendo em vista que o setor de energia é um dos mais resilientes do mercado.
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Quais foram os parâmetros que vc usou pra determinar que a engie tá mais barata ?
Me expressei mal, bem mais barata sob os próprios múltiplos, não em relação a EDP
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E o DY tá alto porque o preço da ação tá baixo, mas o mercado tá precificando o valor dessas ações mais baixas, porque a Egie3 tem uma carteira maior em Distribuição, e pode ser que ela tenha que isentar algumas contas de energia por causa da quarentena e tal. A Enbr3 é bem mais focada em crescimento por isso esse DY baixo e estão investindo em transmissão, mas o upside dela é bem maior, no caso da Egie3 tem uma grande chance dela perder receita agora e esse DY vai cair muito, provavelmente o mercado já tá precificando isso na cotação
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Achei sacanagem cortar os dividendos , sendo que era referente ao lucro de 2019…
Mas fazer o que, se é para o bem da empresa, paciência…
Bom, amigo, pelo jeito você não manja nada de administração né.
O que esperava, que eles deixassem pra reservar o lucro de um futuro incerto? é óbvio que vão segurar o caixa do lucro que já ocorreu, e não simplesmente esperar de forma despreparada um futuro com incertezas…
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Eles provavelmente vão gastar melhor esse dinheiro do que nós faríamos com um ROE de quase 15%. É justamente por esse motivo que você compra ações.
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Não sei se é relevante.
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nossa, os tempos mudaram… espero que esse tipo de coisa não se torne uma constante, senão vai virar mais um fator no “valuation” da empresa, imagina se esse tipo de coisa tiver que ser apontada num balanço.
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https://edp.infoinvest.com.br/ptb/8991/Release%201T20%20final.pdf
Release Operacional 1 tri 2020
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Queda de 5% no volume. Veio fraco mesmo, já pode ter sido reflexo das ultimas semanas de março.
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Pois é! Além disso, ao final do documento ele ainda relata que a Companhia espera uma redução maior no 2T20, uma vez que nos primeiros 10 dias de abril já houve uma redução significativa.
Pretendo aumentar posição nela…aguardando o melhor momento.
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Bom dia, colegas…
Sou sócio nesta empreitada, mas gostaria de aproveitar este tempo de reflexões para fazer uma provocação que não encontrei ainda aqui no fórum da ENBR3. (Desculpem se for repetido)
Primeiramente, quero dizer que sou investidor de longo prazo e tento comprar ações de empresas que penso levar para aposentadoria.
Dito isso, analisando fundamentos, acho que o papel está descontado. Entretanto, uma coisa que não me sai da cabeça sobre o setor de energia é o crescimento da energia fotovoltaica autônoma ou independente e a grande transformação que isso pode trazer para o setor.
Na Alemanha, há cerca de dois anos, esse tipo de geração independente de energia já respondia por mais de 30% (!!!) da energia consumida no país. Aqui vejo mais potencial ainda com maior presença de sol e os já vigentes incentivos fiscais. Meu condomínio, por exemplo, está em vias de implantar o sistema.
Imaginando um setor desregulamentado, em que pequenos, médios e grandes consumidores poderão passar da ponta compradora para vendedores de energia, vocês não vêem as empresas de energia em posição frágil? (Talvez com impacto um pouco menor no segmento de transmissão).
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opa, sem bem vindo então,
entendo sua visão, mas acho bem futurística, um futuro real no caso, acho que isso inevitavelmente acontecerá porém as coisas em terceiro mundo mudam lentamente, obviamente estamos falando de “chutes” pessoais, ninguém tem certeza de nada,
penso isso porque o investimento feito nas hidrelétricas em geral foi monstruoso a estrutura é consolidada, eficaz e constante,
há estudos que mostram que a energia solar tem picos e certas variações etc também, tem muito à evoluir, ainda mais falando se de Brasil, não superarão tão fácil, tão rápido o sistema atual,
não que eu seja contra, tomara que aconteça, o uso da energia solar é muito mais inteligente, a AES Tiete por exemplo já tem feito diversificações,
no fim das contas, oque sempre nos salva é a diversificação, e isso acredito que automaticamente ao longo dos anos vai aparecendo nos ativos da área elétricas disponíveis pra nós
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Obrigado, colega…
Nesse caso, eu diria que pouco importaria a diversificação e o investimento em energia renovável pelas geradoras.
A transformação seria muito mais profunda. Boa parte dos consumidores desaparecerão. Grandes empresas já estão se tornando autônomas e independentes do sistema (Braskem e Ferbasa, por exemplo). O mesmo vem acontecendo, ainda em processo lento, com os pequenos consumidores como meu condomínio. Enfim… O modelo sofrerá grande transformação em um horizonte relativamente curto de tempo (10 anos?).
E veja que essa mudança independe de políticas públicas, mas da viabilidade do custo de implantação de um sistema fotovoltaico autônomo. O custo das placas vêm caindo sistematicamente. Acho que a maior dificuldade hoje são as baterias e o armazenamento (para os casos off-grid). Nos casos de geração independente on-grid, nem esse custo é necessário.
De toda sorte, como o valor de um ativo deve refletir o fluxo de caixa futuro descontado de uma empresa, acho que as cotações do setor como um todo podem sofrer muito e hoje já tenho minhas ressalvas em aumentar posição.
Um abraço.
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lhe entendi,
eu tinha respondido mais pensando na questão do fornecimento de energia mudar nas geradores/transm/distribuidoras, e certas empresas elétricas demorarem para se adaptar,
mas você estava falando de algo mais além ainda, no caso a administração da energia interna ao patrimônio, dai no caso seria ainda mais ameaçador com certeza, mas sinceramente eu acho ainda mais futurista, pois demanda grandes investimentos quando falamos de grandes estruturas instituicionais, fora que tem que ser algo já consolidado, com segurança no funcionamento, para que uma % significativa da sociedade se posicione de tal forma, por isso chuto isso para um futuro mais distante, não me atrevo a chutar anos kkk
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