Qual? A que ele indicou na série de vídeos?
Se for essa a carteira ficou da seguinte forma: VT 50% / DLS 17% / DGS 17% SLYV 16%.
Comecei a ler ontem o Your Complete Guide to Factor-Based Investing… Já li quase metade do livro, muito interessante pra quem gosta de ETFs…
Ele entra em todos os fatores mais importantes, mostra o histórico deles, o quanto se aplica a outros países, o quão fácil é se expor a eles e busca sempre uma explicação para porque o fator existe.
Pra mim que estou aumentando aos poucos a parcela lá fora em ETFs esse livro é um achado.
Não sei se é dúvida de mais alguém, mas vi essa pergunta e achei interessante pra mim que estou começando.
ETFs menores e de gestoras mais novas me parecem mais arriscados, mas pelo que ele disse não teria problema (o risco está nos ativos que ela escolheu).
Até quantos % da carteira vocês acham ideal ter no exterior? (Seja via ETFs ou não).
Tenho uma meta de ter pelo menos 50% da minha carteira no exterior, pois reconheço a importância da diversificação e menor exposição ao risco Brasil. Porém, o que mais me preocupa é que meus pais, que têm um patrimônio muito maior que o meu, ainda estão 100% expostos ao risco Brasil.
Gestor patrimonial do banco sempre empurra produtos da casa, com históricos questionáveis e altas taxas de administração e performance. Assessor na XP também só oferece a eles COE e fundos de investimentos da XP.
Já os convenci da importância de diversificar no exterior, porém ainda tenho muitas dúvidas em como proceder para auxiliá-los nisso. O objetivo principal é proteção de patrimônio financeiro.
Como fica tributação de herança quando há mais de US$60k no exterior?
Quais ativos priorizar: ouro, bonds, ETFs, stock picking, fundos de investimento, REITs?
A partir de que montante é vantajoso ter uma off-shore?
Há alguma vantagem tributária e/ou sucessória em investir via Trusts?
Desculpem-me pelo monte de perguntas. Nem sei se este tópico é o mais adequado para isso. Caso não seja, eu posso eu outro lugar.
Obrigado
edit: só para acrescentar, eles perdem muito se investirem no exterior através de BDRs e fundos de investimento com alocação internacional?
Como fica tributação de herança quando há mais de US$60k no exterior?
Até onde sei, alguém pode me corrigir, se você tiver ativos custodiados nos EUA vai pagar 40% sobre esse limite de US$60k.
Quais ativos priorizar: ouro, bonds, ETFs, stock picking, fundos de investimento, REITs?
ETFs, sem dúvida, vai sofrer menos com as oscilações, deixar os pais mais tranquilos e tem boas opções na B3.
A partir de que montante é vantajoso ter uma off-shore?
O que vai determinar isso basicamente são os custos de abertura e manutenção.
Procure um advogado da área para te orientar nesse sentido. Eu chutaria que acima de R$1 milhão os custos já estão razoavelmente diluídos. Agora só vale a pena ir atrás disso se você pretende investir diretamente em ações estrangeiras e não via ETFs ou BDRs, pois nesse caso você pode buscar vantagens tributárias ou fugir do imposto sobre herança nos EUA.
Há alguma vantagem tributária e/ou sucessória em investir via Trusts?
Ouço falar muito de Trust, é melhor perguntar para um advogado da área pois é um conceito que inventaram e a justiça tem ido muito atrás desse tipo de sociedade. Informe-se.
Primeiramente, obrigado pela resposta!
Você diz ETFs tipo XINA11, GOLD11, IVVB11 etc… Ou BDRs que replicam ETFs de índices lá fora (BIAU39, BEEM39, BIYW39 etc.)?
É isso mesmo… O que vi o pessoal fazer quando passa desse valor é abrir conta numa corretora que permite acesso a ativos domiciliados em outros países (gostam muito de ETFs Irlandeses, porque não pagam os dividendo e compões ele na cota), ou então o restante investir via BDR ou ETF aqui no Brasil…
Já ouvi falar em uma conta conjunta com direitos sucessórios, mas quando fui pesquisar vi várias vezes a informação que o benefício valeria apenas para pessoas domiciliadas lá.
EDIT:
achei aqui… a taxa varia conforme o excedente sobre a isenção.
A não ser que seja um investimento muito específico, me parece bem mais viável investir via BDR. Muita gente manda o dinheiro para fora por se sentir mais protegido, mas isso só tem efeito se você fizer uma declaração de saída definitiva, caso contrário fica submetido ao fisco no Brasil.
Depende… pelo que vi se você for investir dentro do limite de isenção e por um tempo maior, vale a pena enviar pra fora…
Isso porquê o BDR você acaba pagando um pouco toda vez que tem pagamento de dividendos… com o passar do tempo o que você paga começa a compensar o spread cambial de enviar dinheiro pra lá… E pra quem quer rebalancear entre diferentes etfs, lá tem a vantagem da isenção de vendas até 35k mensal…
Fonte com mais informações:
https://www.aposenteaos40.org/2019/05/maneiras-de-investir-no-exterior.html#:~:text=Investir%20em%20ETFs%20domiciliados%20na,você%20sofrerá%20retenção%20na%20fonte.
Alguns ETFs de RF fora do usual:
TREASURY PÓS-FIXADO
- TFLO e USFR
TREASURY LONG ALAVANCADO
7-10 anos (par com IEF):
- TYD: 2x alavancagem
- UST: 3x alavancagem
20+ anos (par com TLT):
- UBT: 2x alavancagem
- TMF: 3x alavancagem
TREASURY SHORT/INVERSE
7-10 anos (par com IEF):
- TBX: sem alavancagem
- PST: 2x alavancagem
- TYO: 3x alavancagem
20+ anos (par com TLT):
- TBF: sem alavancagem
- TBT: 2x alavancagem
- TTT e TMV: 3x alavancagem
O principal argumento que eu geralmente vejo por aí defendendo investir diretamente nos ETFs do exterior ao invés de BDRs de ETFs, é que “o dinheiro nos BDRs continua sujeito a uma canetada do governo”, enquanto que, ao investir diretamente nos ETFs gringos, eu estaria “menos exposto ao risco Brasil”.
Faz sentido essa linha argumentativa? Minha residência fiscal continua sendo o Brasil mesmo que eu tenha uma conta na Avenue, por exemplo.
Investindo lá fora, mas tendo sua residência fiscal no Brasil, vc continua tendo de declarar este aqui, e sujeito a qualquer alteração nas leis que o governo brasileiro faça com relação a investimento no exterior.
Mas lá fora como investidor estrangeiro a sua taxação sobre dividendos é bem superior.
Investir diretamente lá fora só compensaria em uma carteira que não seja voltada para dividendos.
Tenho esta mesma impressão.
Eu tenho certas dúvidas sobre essa afirmação…
Quando a gente olha DYs de menos de 2~3% a.a. e a tributação de 30% parece pouco, mas ao olhar alguns REITs e empresas específicas, notei que o crescimento de dividendos pagos ao longo dos anos, mais a variação cambial, fazem uma combinação bem poderosa.
E são empresas que tiveram ganho de capital expressivo também.
Não parei pra fazer conta na ponta do lápis, mas talvez não seja tão ruim assim se pensar em 10+ anos.
Juros atual e futuros dos US comparados com ETFs de duration equivalente:
Continuo acompanhando de perto porque acho que vai dar uma boa chance de ganhar dinheiro com isso.
Mas a variação cambial vc tb teria pelo BDR.
Agora com relação a REITs aí a comparação fica complicada, pois não daria para comparar com BDR, mas sim com FIIs. E como aqui os FIIs não são taxados nos dividendos, fica mais atrativo.
A não ser que seja um REIT alavancado, focado em crescimento, porém aí o risco tende a ser bem superior.
Ao investir em BDR aqui, também, a menos que eu esteja muito enganado… Os BDRs aqui compram ETFs lá, e são taxados… Eles também pagam os 30% de imposto, e desconta ainda o percentual do banco.
Todo REIT tem um nível de alavancagem.
Não dá pra ficar comparando direto com FII. Não tem nada semelhante lá fora.
O REIT nada mais é que uma empresa que a maior parte de sua receita vem de Real State, e não um fundo com cotas.
Tanto que alguns ativos eram empresas comuns antes e agora viraram REITs por ser melhor fiscalmente.
SBA é um exemplo que migrou bem recente, uns 2~3 anos acho.
Olha isso aqui:
Agora vai nesse link aí embaixo, clica na parte de cima, depois no botão embaixo e veja quanto os dividendos cresceram YoY:
Junta “lé com cré” e aplica a variação do dólar…
Como disse, não parei pra comparar esse tipo de investimento com outros pra ver o custo de oportunidade, mas não me parece tão ruim assim se parar de comparar diretamente com FII.
Ao receber os dividendos das bolsas americanas, é importante lembrar que o governo norte-americano os tributa diretamente na fonte. Portanto, os investidores brasileiros que investem em BDR e têm direito a receber dividendos, irão receber os valores já com desconto das taxas do governo dos Estados Unidos