ETFs no Exterior

Antes eu achava meio doido colocar todos os investimentos lá fora, hoje tenho pensado diferente.
Não sei se vou fazer isso (minha meta eh 50% fora por enquanto), mas não descarto mais não rsrsrs

Deixaria aqui no BR algo em renda fixa só pra metas de curto e médio prazo.

É vocês, já pensaram em deixar tudo lá fora via ETFs? Ou alguém que já tenha feito e possa dar sua visão.

Eu faria uma bela auto-análise do quanto a pessoa só quer comprar VT (ou o que seja) porque subiu 300% em 4 anos ( em R$) e pela sensação que “nunca cai”

Lembro quando o dólar bateu em 5 e já começou a pipocar um pessoal se queixando da carteira no exterior (não aqui, o fórum é bem morto), e isso com a bolsa lá sem nenhuma correção relevante

É difícil a NYSE ter uma década perdida, mas não impossível

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Concordo. Tudo pode acontecer e não dá pra sair comprando pelo resultado passado.

Eu não sei ainda se teria essa disposição de jogar tudo lá fora, mas supondo que a pessoa faça uma carteira global seria menos arriscado do que investir somente em empresas americanas.

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E principlamente, do que em empresas brasileiras.

Então, eu gosto do VT principalmente pelo princípio de que é uma exposição ao mundo todo, na proporção do valor dos mercados de capitais do mundo todo. Ou seja, não preciso tentar adivinhar onde a economia vai ir melhor ou pior. Tanto que foi um dos primeiros ativos que comprei quando abri conta lá fora.

O que mais gosto da parte de ETFs que tenho na Avenue é a manutenção quase zero dessa parte da carteira: Não preciso ler balanço, acompanhar notícias… Só entro uma vez por mês pra investir meu aporte (quando ele cai na parte de exterior da carteira), aumentar meu preço médio em algum ativo utilizando a regra dos 35 mil, e só.

Penso seriamente em liquidar minhas ações individuais aqui e ter só ETFs nessa parte da carteira. Mandar a maioria pra Avenue e comprar uma parte em BACW39 ou WRLD11 pra fins de rebalanceamento.

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Não precisa nem olhar tão longe…

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Boa. Poderia, por favor, explicar essa parte dos 35k? Você vende algo pra rebalancear?

É dobre a segunda parte: não entendi direito a ideia de ter WRLD11 para rwbalanceamento.

Valeu!

Claro… até o momento, existe a isenção na venda de até 35K de ativos no exterior, similar a de 20k que temos no Brasil. Se o dólar ou algum ativo que tenho subiu muito, vendo 35 mil num dia e recompro no dia seguinte. Assim aumento meu preço médio e diminuo meu imposto futuro.

Sobre o rebalanceamento, eu faço uma estratégia firme de alocação na classes, na qual eu tenho % que gosto de ter em cada classe de ativo. Gosto de pensar que é o que me faz evitar querer aportar sempre no ativo que está mais subindo recentemente.

Eu inicialmente rebalanceava com aportes, mas agora que a carteira já cresceu bastante os aportes já não são tão relevantes. Então quando alguma classe sai muito fora do planejado, considero vender uma parte pra alocar em outra. Só que no caso da carteira lá fora, existem custos de conversão entre moedas, então não conseguiria vender VT pra comprar RF aqui, por exemplo. Já se tiver um % desse todo que seja no WRLD11, como está na B3, fica consideravelmente mais fácil.

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Valeu por esclarecer.
É quando diz liquidar ações individuais, inclui nisso os FIIs também?

No meu caso, não… acho os FIIs mais tranquilos de acompanhar, e pra mim são uma classe diferente de ativos.

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Legal. Eu acho que se fosse manter quase tudo lá fora ainda manteria os FIIs pela renda recorrente e por ser algo diferente do restante da carteira.

Idem

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Aos mais entendidos, o que acham do ISVL para complementar VEA? Eu tenho AVDV, mas estava dando uma olhada e ele me parece uma versão “mais purista” ex-US do SLYV.

é praticamente o slyv dos ex-usa. Acho interessante pois é passivo, porém, avdv tem multiplos mais baratos, mas é ativo. Ai vai de você

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Por enquanto tenho AVDV, mas achei interessante. Valeu aí!

Gostaria de agradecer a todos os participantes deste tópico. Foi o diferencial que fez eu estudar mais sobre investir fora.
Ontem abri minha conta na Avenue e pretendo migrar parte do meu patrimônio para o exterior, aplicando em ETF.
Inicialmente, irei investir na base neutra: VTI e VXUS (Achei melhor que só aplicar diretamente no VT, principalmente por poder definir os % separadamente) e com o passar do tempo, mais estudos e contribuições dos colegas coristas (rsrsrsrs), incluirei outros ETF.
Abraço!!

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Sphq, qval, slyv, eemv, vss e ival. Tá bom assim? Mudariam algo?

Esse IVAL toma um pau legal do VEA, EEMV tem desempenho bem parecido com VWO. A menos que você acredite muito nessas teses ativas/fatores em ETFs (ou acredite piamente que 7 anos é uma janela curta e que não dá para se guiar por isso), eu olharia opções mais baratas também. 0,6% é uma puta taxa para carregar 30 anos, e acredito que esses ETFs que se vendem como mais “complexos” nunca vão baixar de custo

Então, eu compraria VT e mais o que você achar relevante de valor nos EUA, para diluir as large cap growth se você não está confortável com elas

Se você realmente acredita em ciclo e emergentes/Europa-Pacífico batendo EUA, faria sentido entrar bem mais pesado do que está hoje, mas correndo o risco de ver a estratégia simples ganhar de novo. Com esses ETFs, você está pagando taxas altas para ter praticamente a mesma exposição desenvolvidos/emergentes do VT, sendo que seus ETFs dessas modalidades vem perdendo de alternativas muito mais baratas

Gosto desse site Backtest Portfolio Asset Allocation, dá uma brincada aí e vê se muda alguma opinião sua

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Acabei indo no VT mesmo…agora vou estudar algum ETF mais exposto a valor, pra tentar incorporar na carteira.

Muito obrigado pela ajuda. Estou recém começando a estudar etf. Demorei pra perceber que fazer stock picking não compensa.

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