ETFs no Exterior

VXUS:

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EDIT: Corrigindo o % de EM para 25,6 que é o certo… obrigado @rolissosls

O VXUS inclui o Canadá e considera a Coréia como Desenvolvido, assim como o VEA. Então a comparação fica fiel.

No combo SCZ + XSOE temos 2 diferenças:

  1. Não tem Canadá no SCZ (dizem que tem alta correlação com US).
  2. Não tem Córeia no SCZ, mas tem no XSOE.
    Então, no frigir dos ovos, falta só o Canadá.

US(SPY) vs Canadá(EWC):

Well… não me parece tão correlacionado assim… :grin:

Usando esse percentual de 25,6 de EM temos então…

VEA + VWO = VXUS (praticamente, leve diferença)
Picking > VXUS

É, a possibilidade de balancear à vontade é interessante. E também tem diferenças na taxa de administração, né? Imagino que VTI + VXUS seja um pouquinho mais caro que só VT.

Procurando pra lá… procurando pra cá… achei essa belezinha aqui: SWAN.

Ainda é meio novo, mas já tem mais de 800M USD de PL.

Carteira composta só de Treasuries e Opções:

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Hedge pra US: TAIL (não tem na Avenue no presente momento)

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@ravenx, o caça-ETFs.

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Hehe

Agora que já olhei o “core” da carteira, estou procurando coisas “fora da caixa”, como os ARKx, pra complementar.

Achei uns de VIX também… pra quem quer altas emoções. :grin:

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Como você definiu sua carteira principal (caso queira falar)? Se puder explicar o racional por trás também ajudaria já que tô começando nesse mundo rsrs.

Top. Sabe algum nesse estilo para o IBOV?

Não me importo de falar, pelo contrário hehe.

Confesso que comecei sem estratégia nenhuma. :grin:
Aliás, aproveito pra agradecer todo mundo que está participando do tópico com seus feedbacks… :heart_eyes:

Minha única certeza era comprar as “big techs” (Apple, Google, Amazon, Tesla, etc…) e algumas coisas exóticas (Maconha, Urânio, etc…).
Se você revisitar os “textões” que postei aí pra cima, tem muito de como fui chegando às minhas conclusões. :wink:

Aliás, como ainda estou estudando, e cada hora aparece uma novidade, tem um tanto de refinamento ainda.
Posto isso, pode ser que o que escreva agora não dure muito tempo… :grin:


DIVERSIFICAÇÃO NO EXTERIOR E ATIVOS DIFERENTES

Apesar de olhar para ETFs gringos há um bom tempo, só agora decidi botar dinheiro nessa classe de ativos.

Foi a forma que achei de me expor diretamente no exterior sem fazer “picking” de ativos (se aqui no BR com essa merreca de quantidade já dá trabalho, imagina o mundo todo kkk).

Até tenho Fundos Multimercados daqui com exposição relevante no exterior, mas eu queria algo lá fora mesmo.

Além do que posso investir em coisas que aqui não tem a menor chance: Urânio, Biotecnologia, Carros Elétricos, etc…


RENDA VARIÁVEL, FIXA, HEDGE OU UM MIX?

Apesar de haver ETFs de Renda Fixa, a grande maioria é algum tipo de exposição à Renda Variável, principalmente ações.

Na minha carteira “total” eu sempre tento fazer um equilíbrio entre as classes de ativos pra que ela vá bem em diversos cenários (no tópico de “carteiras” eu postei detalhes sobre isso). E o que mais tem de diferente nos ETFs está em RV (primeiro filtro).

Mais pra frente, se essa classe “tomar corpo”, posso mesclar mais e tirar parte da dependência do resto da carteira colocando também Renda Fixa US e Mundial, migrando Ouro daqui pra lá, etc…


CATEGORIAS

Comecei olhando as divisões geográficas, aí vi essa “parada” de Growth e Value (aqui no Brasil você não tem nada que englobe os ativos dessas classes num “pacotinho”), aí vi as tendências (tecnologia é o que vem movendo o mercado há alguns anos), coisas específicas (biotecnologia, energia limpa, urânio, etc…), e por aí vai.
Então notei que 3 grandes fatores separam as empresas, e os ETFs:

1. Geografia

  • Estados Unidos
  • Mercados Desenvolvidos
  • Mercados Emergentes

2. Capitalização

  • Large Cap
  • Mid Cap
  • Small Cap
    (Tem Mega, Micro, Nano, mas é tudo subconjunto dessas 3 principais.)

3. “Momento” da Empresa

  • Growth
  • Value

Até aqui não escolhi nada específico. Foi só uma forma de filtrar a infinidade de fundos que tem em “caixas menores”.


ANÁLISE MACRO

Então eu comecei a pensar se ia querer ir a favor do mercado, contra, ou seguir a tendência vigente com algum “pé” em outras coisas pra diversificar.
A última opção é sempre a mais prudente pra nós que não somos especialistas, e vai em linha com o que já faço na minha carteira como um todo.

Sendo assim, me perguntei: “Quem é que tá dando resultado?”
Resposta (na minha visão): US + Growth + Big Techs + Momentum (aquilo que já tá embalado)

Contraponto: “Tem chance de mudar (tipo bolha)?”
Resposta: Sempre tem, mas eu não vou lutar contra o fluxo.

Ok… então aonde eu vou achar um ETF com essas características?
NASDAQ

Aí não precisei pesquisar muito pra chegar no QQQ.
Então decidi que ele seria o pilar da carteira de ETFs.

Dois pontos adicionais que uso de forma geral:

  • Histórico: verificar via gráficos o desempenho em diversas situações e se tem algum diferencial em relação a seus pares.
  • Pulverização: não gosto quando tem uma quantidade muito grande de empresas dentro, aí pulverizou, não diversificou, o que costuma tirar um pouco do ganho em prol de menos risco.

Até aqui ainda não comecei a olhar o tamanho da posição (quantos % em cada ETF).


DIVERSIFICAÇÃO US

Então comecei a pensar em como equilibrar a escolha anterior.

Primeiro pensamento foi: “E se as Big Techs começarem a patinar e o pessoal migrar para as empresas mais tradicionais que estão esquecidas? (migração Growth pra Value)”
Então decidi colocar alguma coisa de US + Value.

Comecei a pesquisar os fundos mais tradicionais e descobri que tem um pra cada tamanho de capitalização (Large, Mid e Small Caps).
Como esses fundos são muito genéricos e amplos (pulverizados), tentei achar algo um pouco mais focado que trouxesse algum diferencial.
Dessa busca veio o RPV.

Os diferencias que vi nele:

  • Quantidade bem menor de empresas que seus pares de referência.
  • Sobreposição de empresas quase zero com o QQQ.
  • Não se prende a um tamanho de capitalização específica.
  • Tem uma metodologia de seleção de ações mais inteligente que simplesmente seguir um índice qualquer.

Ok… US já tem Growth e Value e um pouco de tudo que é tamanho de capitalização.
“Bora” ver Mercados Desenvolvidos.


DIVERSIFICAÇÃO MERCADOS DESENVOLVIDOS

Well… essa é a parte mais monótona do mundo no tocante a investimentos. Tudo meio “de lado”.

Como ter exposição a isso sem prejudicar o rendimento da carteira como um todo (carrego ruim)?
A resposta é… Small Caps. Elas são mais voláteis e no longo prazo sempre trazem mais resultados.

Então cheguei no SCZ.
Gostei também do ISCF, mas ele é mais recente e ainda não tem na Avenue.

Agora falta só a parte de Mercados Emergentes.


DIVERSIFICAÇÃO MERCADOS EMERGENTES

Essa parte foi a que mais deu trabalho até agora, mas gerou análises bem interessantes.

O problema não foi achar fundos em si, tem vários. A questão era se valia à pena se expor a todos os mercados emergentes, ou, só o que está bombando agora (China basicamente).
Fora que alguns países, Canáda e Coréia particularmente, ficam “transitando” entre fundos e estratégias.

Well… no final das contas eu conclui que o melhor era pegar um fundo que englobasse tudo mesmo. Assim não perco o bonde de coisas que ficaram pra trás e enventualmente reajam.
Até porque todos eles estão “atolados” de Ásia, então, dá quase tudo na mesma. E Brasil, pra evitar redundância com o que já invisto aqui, é pífio (mas tem que monitorar isso com o tempo).

Aí nas minhas pesquisas achei um ETF com uma característica sensacional: não investe em empresa estatal. Trata-se do XSOE.

Bom rendimento no seu nicho, diferencial das estatais, não tem tantas empresas pro universo de países que engloba e a taxa de adm. é boa.


COISAS DIFERENTES

… pra apimentar a carteira e se expor a possíveis grandes disparadas.

É aonde parei…

Por enquanto só o ARKK (novas tecnologias).
Próximo setor que vou olhar é “energia limpa”.


SIZING

Ainda não fechei, mas acho que vai ficar:
35% US Growth
15% US Value
15% Desenvolvidos
15% Emergentes
20% Coisas diferentes


É “só” isso… :grin:

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Dólar kkk

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tem o BZQ…

-2x o MSCI Brasil… mas esses alavancados ficam em geral diferentes dos indices…

https://www.etf.com/BZQ#overview

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Apesar de já ter investido muuuito em tudo que é cripto, não tenho mais saco pra ficar gerindo a custódia (carteira de um pra lá, de outro pra cá…)

Um ETF de BTC e um de mix de criptos é meu sonho.

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Caraca, eu esperando uma simples lista de ativos e você me deu uma aula de “ETF picking” rsrs

Valeu mesmo, vou analisar o tópico desde o começo e reler esse seu post, vai me ajudar muito!

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Que aula nada hehe…

Você pediu o racional, não a carteira… :blush:

Foi bom escrever tudo isso porque consegui juntar na minha cabeça o que foi acontecendo em pedaços durante essa semana.

… e fica de histórico pra eu rever quando precisar.

:wink:

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Sobre a escolha de Value(QQQ) pra compensar Growth(RPV), tem um gráfico interessante:

Veja como em cada métrica há total oposição… :wink:

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Você chegou a comparar o QQQ com outros de growth? Porque com ele você pode estar excluindo alguma empresa de crescimento da nyse…

Por cima. Do que olhei ele sempre se saiu melhor que os outros.
O QQQ não é nem classificado como Growth, mas o conjunto da obra leva ele pra esse lado…

Ele tem uma peculiaridade, exclui Financials.
Outro fato que acho interessante é que tem próximo de 100 empresas, que é bem menos que a média.

Se você traçar alguns gráficos vai ver que o histórico dele é muito superior a outros fundos de Growth.

Aqui dá pra ver algumas características:

QQQ is one of the best established and typically one of the most actively traded ETFs in the world. Often referred to as “the triple Q’s”, it’s also one of the most unusual. The product is one of a few ETFs structured as a unit investment trust. Per the rules of its index, the fund only invests in nonfinancial stocks listed on NASDAQ, and effectively ignores other sectors too, causing it to skew massively away from a broad-based large-cap portfolio. QQQ has huge tech exposure, but it is not a ‘tech fund’ in the pure sense either. The fund’s arcane weighting rules further distance it from anything close to plain vanilla large-cap or pure-play tech coverage. The ETF is much more concentrated in its top holdings and is more volatile than our vanilla large-cap benchmark. Still, the fund has huge name recognition for the underlying index, the NASDAQ-100. In all, QQQ delivers a quirky but wildly popular mash-up of tech, growth and large-cap exposure. The fund and index are rebalanced quarterly and reconstituted annually.

Se comparar com o VUG, que é um de Growth Large Caps:

Se achar algum interessante nessa linha posta aí… :wink:

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