Exposição ao dólar

Olá pessoal!!

Tenho dúvida de qual é a melhor forma de se expor ao dólar puro (aquela parte dolarizada da carteira que nao é empresa estrangeira nem criptomoeda ou commodity). Ou seja, estar exposto apenas à variação do dólar em relação ao real.

Todas as alternativas parecem ter algum fator negativo:
-dólar físico (spread na aquisição)
-contrato de dólar futuro (débitos e créditos diários na conta)
-conta no exterior (custos para a remessa)
-fundo cambial (taxa de administração).

Na opinião de vocês, qual seria a melhor forma de se expor ao dólar puro?
obs1.: podem apresentar outras formas além das citdas acima
obs2.: desconsiderar risco de conversibilidade

Pra mim é o fundo cambial.
Fácil, rápido e custo quase zero.

Eu uso o do BTG Pactual Digital:

  • só 0,10% de adm. anual.
  • D+1
  • TED entra/sai da conta deles num piscar de olhos
  • Ticket de $500
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Tem também o swap, o termo cambial, até as opções podem ser uma alternativa, vai depender muito da sua estratégia. Se for apenas dispor recursos em moeda estrangeira, o fundo que o @ravenx indicou provavelmente é a melhor opção. Se você quer estar exposto ao dólar, mas não quer de fato comprar dólares, quer apenas a variação, então tem que ver as outras opções e estratégias e todas terão os seus prós e contras.

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Mas tributação regressiva/come cotas não acabam pesando na conta?

Qual outra opção seria mais barata com a mesma praticidade e agilidade?

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Mas é para reserva de oportunidade? Aí seria por pouco tempo e com pouco dinheiro em relação ao patrimônio, meio que tanto faz pagar um pouco de imposto se preservou o principal na hora que precisar

Não tem como rentabilizar em dólares sem pagar imposto, a não ser que tire do país e abuse da isenção de pequenos bens. Mas como você não quer investir em nada, aparentemente, ficaria parado em alguma conta por lá, e teria que ver o spread + taxas + risco cambial para valer a pena

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Com a mesma praticidade/agilidade, acho que nenhuma.

Então, aí eu acho que depende da um intenção Se o prazo for mais curto, talvez a tabela regressiva não importe, considerando a praticidade.
Para um prazo mais longo, talvez o dólar físico ou a conta no exterior compensem. Como eu sou meio leso e raramente penso algo pra menos de dois anos, meu virá viés é sempre mais pra médio/longo prazo.
Sinceramente, nunca mexi com dólar, acabei de abrir uma conta na passfolio para lentamente alocar parte do patrimônio no exterior, mas não pretendo manter em moeda.

Legal, bom saber. Embora não faça muita diferença, em um ano o imposto não seria 15% em um fundo, certo? Ou 17,5% ou 20% dependendo do critério utilizado para “ano”. Se eu estiver entendendo algo errado, credito à garrafa de vinho girando na minha cabeça nesse momento.
Mas de qualquer forma, nesse prazo eu concordo, o fundo cambial seria mais vantajoso.

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Você tem razão, após 1 ano é 17,5%.
Só após o segundo ano cai pra 15%.

Eu usei o 15% que é o valor final que vai ser pago se carregar o ativo indefinidamente.

Aí o que muda é a taxa de Adm., que tem que calcular pelo número de anos.

De qualquer forma, a ideia era mostrar que as taxas de conversão de câmbio são bem pesadas, isso porque incidem sobre o total, e não somente o lucro.

Mas eu não vejo de forma negativa mandar o dinheiro pra fora e deixar parado no saldo da conta.
Se o real continuar essa trajetória de desvalorização das últimas duas décadas, spread e IOF serão os menores dos nossos problemas :grin:

:wink:

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Acho que é a melhor forma, vc quer ter exposição de 10.000 dólares, compra um contrato, e deixa 5.000 reais na conta… se o dólar cair muito, vc coloca mais R$5.000…

Com 5 mil reais vc fica exposto a 10.000 dólares (e não precisa ficar preocupado com os débitos e créditos no curto prazo, só se cair mais que 50 centavos, aí coloca mais R$5mil.

Tem só que lembrar de rolar o contrato todo mês…

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Gosto de estar exposto a dolar através de empresas como vale, klbn, beef vc tem outras para sugerir para estudo?

Mas pra que você quer ficar exposto ao dólar? É uma reserva de oportunidade? Digo isso porque dólar não é investimento, ele praticamente empata coma a inflação. Desde o início do Plano Real, perdeu para a caderneta de poupança, o CDI e as NTN-B - e perdeu feio.
A exposição da carteira à moeda forte, dólar ou outra, deve envolver aquisição de ativos e não simplesmente guardar dinheiro naquela moeda.

WEG

É uma boa opção. Operacão bem típica:

Caixa: 5
Tesouro Selic: 95
Compra/Venda de dólar futuro: 100

Você vai ter que fazer ajustes ao longo do tempo, mas é algo bem comum no mercado: selic (+) variação cambial ou selic (-) variação cambial.

Dava pra fazer swap com isso, mas hoje em dia parecem estar pedindo um ticket maior pra swap. A base é o que o @fortaleza falou, deixa 5% no caixa e 95% aplicado em alguma coisa.

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Gosto da Minerva tb, têm Petrorio, as outras que gosto são americanas mesmo (Amazon, Mastercard, Netflix, etc)… Além disso tem ouro, prata, mineradoras de urânio e Bitcoin

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Aproveitando o tópico.

Para “guardar dólares”, seria melhor uma ETF IVVB11(sei que não é dólar puro mas…)? É só pra fazer reserva e porque não ganhar algum também. Sinceramente se o presidente do BC sair o dólar explode isso é certo, sei que quem decide é um comitê mas … Agradeço todas opiniões :slight_smile:

Cheguei a cogitar só a conta em dólar tipo WISE, Inter Global …
Não invisto no exterior, só Bovespa mesmo.

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Pra guardar dólares não acredito ser a melhor opção. Vai subir e descer de acordo com o SP500 e a cotação do próprio dólar.
No tópico Exterior - Renda Fixa, Juros e Inflação tem alguns insights.
Eu vou comprar o ETF SGOV através da corretora do Inter, só pra não deixar o dinheiro parado. Se achar alguma ação específica no exterior aí eu realoco o recurso.

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Achei interessante esse SGOV, mas como quero facilidade acho que vou deixar apenas em uma conta em dolár mesmo para ganhar na conversão USD > BRL.

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