Nesse site fala que o veto é contra a tributação:
Acho que é muito recente e ainda tem muita informação desencontrada.
Pra quem estava acompanhado a reforma, o veto está aqui. Só entendi que não afeta todos of FII automaticamente, depende do caso.
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=16/01/2025&jornal=601&pagina=64
O veto é para a isenção.
Só pra engrossar a lista de notícias…
PS.: Investidor de FII não tem um minuto de sossego…
A questão não é se vão taxar mas quando, sempre calculo o dy uns 10% abaixo. Se demorar a vim é ganho se for logo perdi.
Cadu o que eu consigo ver nesse espaço curto de tempo, é que a rentabilidade do CDI é igual a do IFIX, ai me questiono se vale a pena o risco dos FIIs.
Se não me engano o Ibov também fica próximo (ou perde para) do Ifix… Logo, alguem também poderia usar os mesmos argumentos para questionar sobre os investimentos em ações.
O problema é que o ibov é 50% (PETR, VALE e Bancos), então não da para dizer que são ações, já o IFIX é bem mais diversificado dentro que pode ser, pois são todos imóveis, tipos e lastros diferentes, mas tudo no mercado imobiliário.
Mas são tudo janelas mesmo, é complicado, por isso um prazo maior ainda é necessário para uma melhor avaliação.
Iria além nessa sua análise… Quando o IFIX encosta na linha do CDI gera retornos de até 200% do CDI no topo do ciclo seguinte.
Considerando o seguinte:
- Foco em renda;
- Foco em tijolo, porque papel é RF.
A vantagem que eu vejo nos FIIs é que o “pingado mensal” não muda independente do ciclo de juros.
Óbvio que podemos ter vacância, inadimplência e outros imprevistos de curto prazo, mas no geral, a “renda mensal” não oscila praticamente nada.
E ainda contamos com o reajuste anual dos aluguéis.
Esse parágrafo acima não refletiu bem a realidade dos últimos 5 anos por causa da pandemia e pelo fato dos FIIs estarem saindo da sua infância para sua adolescência (crescimento do PL e consolidação do mercado), mas é o que tende a acontecer (na minha opinião).
Estou tentando achar um texto que postei no ClubeFII falando desse lance da “adolescência” dos FIIs, mas não estou achando.
Basicamente o que eu dizia era que os FIIs ainda estão amadurecendo. Saímos da infância, aonde quase tudo era fundo passivo, e hoje estamos num momento de crescimento que estamos tendo que conviver com emissões constantes que seguram o preço e trazem volatilidade, alavancagens mal feitas (os gestores foram pegos de calça curta em alguns casos e também estão aprendendo a lidar com isso) e as consolidações, aonde fundos menores estão sendo incorporados por maiores.
Há poucos anos nem sonharíamos com fundos com 5 Bi+ de PL…
Enquanto esse processo de crescimento continuar, ainda vamos viver com uma volatilidade maior que a esperada pra essa classe de ativos.
Na minha humilde visão, daqui uma década talvez, teremos menos fundos, porém os que ficarem serão bem maiores, diversificados e com uma relação risco/retorno melhor. Sendo que qualquer nova emissão e/ou alavancagem não terá mais peso relevante no PL.
Aproveitando o “textão”, fecho o post comentando minha visão sobre tributação.
O que antes eu via como quase certo, agora vejo o oposto.
Motivos:
- Com a criação dos Fiagros, qualquer ideia de tributação dos FIIs os atinge também. Como a bancada de parlamentares do agro é relevante em tamanho e poder, eles não vão deixar isso passar.
- O funding do mercado imobiliário tinha grande peso da Poupança e do FGTS. Hoje o crédito privado assumiu esse papel de protagonista. Então… tributá-lo seria encarecer aquilo que mais financia dois setores extremamente importantes pro país, o agro e o imobiliário.
Certo mais ai só advinhando topo
Só mais alguns pontos, desse período pra cá tivemos um bom tempo de CDI na casa dos 2 digitos, os FIIs ganharam muito mais musculatura nos últimos dois anos e ainda o IFIX não é um bom índice, separando o joio do trigo da pra tirar uns 125-150% do IFIX sem muita dificuldade.
Eu achei heroico empatar com o CDI levando em consideração todos esses pontos.
O lance é comprar com bons descontos.
Se não for pra comprar barato, realmente não vale a pena. As diversas emissões que ocorrem em momentos de “mercado aquecido” acabam diluindo o valor do cotista. Pra valer a pena “enfrentar” as emissões, só pagando muito barato. E agora é um ótimo momento, onde encontra-se boas oportunidades.