Acho que quem poderia ter problemas aí seria a corretora que negociou, não você.
Tenho uma dúvida: qual a lógica das cotas de um FII se desvalorizarem quando há nova subscrição? É simplesmente em razão da maior quantidade de cotas em circulação? Ou seria por conta do risco de má alocação dos recursos captados com a integralização das novas cotas?
Tem o risco mencionado e também que os rendimentos caem uma vez que leva um certo tempo para fazer uma alocação efetiva. Outra coisa são os flippers inundando o mercado de cotas.
Outra questão que também não entendi foi o motivo da queda na no preço do fii BRCR11. Foi por causa do ganho de capital que foi distribuído em março, de R$ 10,98? Porque essa distribuição deveria impactar no preço, se não alterou o valor patrimonial? Aparentemente esse fundo está barato, sendo negociado a 86% do valor patrimonial, estou correto?
Exato. Chegou a ser a maior posição da minha carteira ano passado. A base do investimento foi com a geração de lucro que a permuta de imóveis iria gerar. Atualmente já não acho mais tão atrativo neste patamar de preço.
Alguém tem opinião a respeito do VGIR11, fundo de papel? Tem um histórico de quase 1 ano, boa parte dos papeis atrelados a CDI, P/VP na casa de 1,03 (cota ainda negociada próxima ao valor das emissões), relatório ajeitadinho, consistência de resultados para o período. Contudo tem taxa de performance, alguns CRI duvidosos e uma duration pequena. Será que consegue entregar resultados acima do cdi no longo prazo?
Não conheço. Depois vou dar uma olhada nele.
Sou novo nesse negócio, mas vou arriscar responder.
Tem alguns momentos importantes que vale a pena destacar. Cada um deles tem seu perfil de variação, mas que depende do FII tbm.
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Entre o anúncio da nova oferta e a data “com” do direito de subscrever: se o fundo está bem e a subscrição for bem vista (acho q dá p dizer que, hj, esse é o caso geral), a tendência é q tenha um aumento da procura pela compra do fundo, pois mais gnt vai querer pegar a “promoção”, logo, a tendência é de aumento da cota.
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Entre o dia “ex” do direito de subscrição e o término da subscrição: alguns cotistas que vão adquirir novas cotas na subscrição, mas que não querem aumentar (ou aumentar tanto) sua posição no FII vendem suas cotas e estão dispostos até a vender um pouco abaixo do valor de mercado (se ele vai comprar na subscrição a 100 e o valor de mercado tá 102, ele topa vender por 101, note que ele está vendendo a 101 e comprando a 100, ainda está no lucro). Outro movimento é que os novos compradores deixam de querer comprar no mercado secundário (a 102, no exemplo acima) e vão tentar participar das sobras, afinal, tem uma “feira” vendendo a 100, então, eles vão p fila dessa feira. Esses 2 movimentos fazem a oferta aumentar e a demanda diminuir, logo, o preço da cota cai.
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O dia após a integralização das cotas: se o spread entre o valor de mercado e o valor da subscrição for mto grande, é comum ocorrer a “flipagem”, ou seja, mtos que tiveram suas cotas integradas a 100, percebendo que o valor de mercado está 120, decidem realizar o lucro, abrindo mão dos resultados de longo prazo. Nesse caso, vende-se até por 110, por exemplo. Um lucro de 10% em questão de menos de 1 mês não é nd mal.
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Curto período após a subscrição: se o gestor tiver dificuldade em alocar o capital, o dividendo cai e a cotação acompanha, por motivos óbvios.
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Longo prazo: cotação se adequa a nova realidade do FII.
Como eu disse, no fundo, cada caso é um caso, e a realidade pontual as vezes altera esse movimentos aí.
A XP está recomendando ele:
BUY – Valora RE III (VGIR11): Gerido pela Valora Investimentos, recentemente, o fundo realizou a 2ª Emissão, arrecadando o montante total de R$ 69 milhões. Antes da emissão, o Fundo estava com 92,3% de seu patrimônio líquido alocado em 12 diferentes operações. A carteira é distribuída majoritariamente em Residencial (44%) e em Shopping (19%), com forte indexação à inflação.
Planilha atualizada:
Fui acessar a parte de IPOs na Rico e reparei que apareceram 2 fii em 2.ª emissão: XPLG11 e VILG11. Para os interessados o ticket está na casa dos 25k.
VISC11 caindo bem!!! Tá bem bom p aportar!! Falta $$$ apenas
caramba, não tinha visto.
Chegou a 101.
Pelo que vi soltaram um FR hoje, e parece que não conseguiram alocar o capital em algum ativo alvo:
https://fnet.bmfbovespa.com.br/fnet/publico/visualizarDocumento?id=47782
Exatamente, além dos proventos tbm terem diminuídos! Isso mostra um certo amadorismo da gestão
Ampliado número de cotas e mantido o total de rendimentos, o divisão do segundo pelo primeiro só podia decrescer.
Agora a gestão precisa correr atrás.
Pulei fora de HGLG por um motivo semelhante. Ainda há recursos em cx da subscricao anterior e o gestor anunciou uma nova rodada sem explicar o destino dos recursos. Sem transparência, sem aporte. Meus pilas, minhas regras
Também to nesse dilema e hoje desidratou a cotação já, galera esperou o pingado antes de vender. Pior que eu queria levar esse fii para o longuíssimo prazo, só por isso não vendi.
Acredito que para longuíssimo prazo tem que analisar bem é a gestão do fundo, pois é essa que fará diferença no futuro.
Acho que tem FIIs mais atrativos… mesmo VISC dando essa “promoção”, não acham?
Sim, pensaria em VISC abaixo de 98.
Boa tarde pessoal!
@cadu em relação aos FIIs eu tenho hoje uma carteira (com poucos aportes) com os seguintes:
FIGS11
GGRC11
JSRE11
RNGO11
SDIL11
Considerando o fato de ter poucos aportes realizados nos mesmos, vc aconselha a compra de novos fundos afim de diversificar mais a carteira ou aumentar a posição nos citados?