Não necessariamente.
Se o fundo conseguir aplicar o capital levantamento em ativos que tenham uma maior rentabilidade, o dividendo pode até subir. Ou alguns fundos tem natido o rendimento, mas optado por aumentar a diversificação, o que diminui o risco.
O problema é quando o fundo usa o capital levantado para comprar ativos ruins, ou com rentabilidade menor.
Caso 1, tenho 100 cotas, direito a subscrever 125 cotas, subscrevo as 125, vou ficar com 225 cotas.
Caso 2, tenho 100 cotas, direito a subscrever 103 cotas, subscrevi as 103, vou ficar com 203 cotas.
O valor distribuído será o mesmo no caso (que ficará com 225 cotas e no caso 2 que ficará com 203 cotas), a diferença é que quem não subscrever, será mais diluido e receberá menos por cota.
Oi Cadu, o valor absoluto pago pode dobrar ou ir pela metade, dependendo dos negócios feitos. Eu quis dizer “diluído” mesmo. Só pra exemplificar melhor, imagine então se lançassem 10 milhões de cotas a 15,00. Por melhor que se usasse o dinheiro, o rendimento pago por cota não voltaria ao que era antes e prejudicaria os antigos donos de cotas. Isso acontece em menor escala com variações de preços menores em relação ao preço médio atual, mas acontece. Por isso, que sempre calculam o preço da subscrição baseado no passado recente.
Então. Não tem esse risco, porque não baixa muito o valor da subscrição em relação ao preço médio recente, então imaginamos que conseguirá pagar o mesmo rendimento. Mas a pergunta inicial, era “por que não baixa muito?”. Se baixasse muito, o rendimento pago por cota acabaria baixando. Nesse caso, tería um valor “justo” pago para as novas, mas o rendimento recebido pelas antigas seria “injusto”.
Nem saiu prospecto preliminar ainda, deve levar entre 15-30 dias para isso. Mais uns 15-30 dias para o prospecto definitivo e daí o início da oferta. Creio que procedimento em corretora só para Janeiro.
existe um calculo médio para determinar o valor da emissão por cota, e tbm baixos valores “diluem e/ou prejudica” quem ta dentro por fazer na média, cair o valor total das cotas
Eles justificam um cálculo, mas esse cálculo são os gestoras que fazem, teve fundo que considerou a média dos últimos 45 dias e aplicou um desconto de 6% sobre essa média.
Toda emissão que é feita abaixa do valor de mercado, que o cotista não entrar, prejudica ele, quanto mais abaixo do valor de mercado, mais vai prejudicá-lo.
O que estou dizendo é que o gestor quer que a emissão “seja um sucesso” e para isso quanto mais baixo o valor, maior a probabilidade de “ser sucesso”
Mesmo o cotista entrando em todas cotas, se o preço cair, há uma perda. 50 novas cotas a 100,00 geram um resultado diferente para o cotista do que 100 novas cotas a 50,00. O mesmo vale para qualquer diferença menor, só que as vezes imperceptíveis. Isso não tem ligação com o que o novo dinheiro será investido (o fundo pode negociar bem ou mal o novo dinheiro, e isso precisa ser analisado a parte).
Rsrs. Eu me expressei mal. O resultado matemático para o cotista que comprou tudo realmente permanece igual.
O “problema” é que ele é “prejudicado”, em relação aos novos cotistas, que comprarão a mesma coisa que ele tem, por um preço menor.
Imaginando que você tinha 100 cotas compradas a 100,00, ao comprar novas cotas no preço 50,00. Você terá 200 cotas e pago R$15.000,00. E os novos cotistas terão as mesmas 200 cotas, pagando R$10.000,00.
Por isso, que há essa correria toda quando há nova emissão. Imagina se caísse mais ainda o preço.
Para o gestor o importante é que a oferta seja realizada para aumentar o patrimônio do fundo, e sua taxa…
Em emissão próxima do valor de mercado, pode não ser totalmente exercida…
Em emissão longe, como foi em vrta, estava em 150 a cota e a emissão era 115, o cotista se torna meio que obrigado a exercer o seu direito, nem que venda suas cotas para exercer o direito.