IPO - novos registros de companhias abertas na CVM

https://twitter.com/BrazilJournal/status/1384634471857676293?s=19

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Nem conhecia os detalhes da operação, mas pedir dinheiro para pagar dividendo é o fim do mundo. O segmento é interessante, mas a empresa foca em M&A que é o pior tipo de forma de crescimento que existe quando nesse tipo de atividade basicamente é preciso mão de obra e pequenos equipamentos/maquinários para expandir. O que fazem é tirar concorrentes do mercado e comprar sua carteira de clientes, e nesse tipo de estratégia cada aquisição se torna mais cara e vista de maneira mais negativa por órgãos reguladores.

Também parece que tem um monte de gente querendo pular fora ou então receber o “retorno” pelo investimento. De positivo a ociosidade relevante de mão de obra no nosso país garante que exista pouca pressão de custos nos próximos anos.

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Menos uma IPO interessante: Uni.co comprada pelas Americanas:

Agora uma empresa que “funciona como um FIP”:

  • G2D Investments (G2DI33):

OBS1: empresa fundada em 07/2020, assim usei os dados a partir desta parte do ano;
OBS2: estou usando como “base” a oferta base e não a oferta mínima;
OBS3: neste caso não acho relevante avaliar por múltiplos.

Preço R$ 7,16 (média entre R$ 5,73 e R$ 8,59)

P/VP antes: 1,25
P/L antes: 12,62

P/VP depois: 1,13
P/L depois: 39,31
PSBe: R$ 7,32 (+2,29%)
FCD com 3% de perpetuidade, 8% taxa de desconto e 25% de taxa de crescimento para os próximos cinco anos: R$ 9,23 (+28,98%)

A oferta é 100% primária e não haverá venda de nenhuma ação pelos controladores, sendo que o free float ficará entre 46% (oferta mínima) e 74%; a diluição será de no máximo 15%. É importante ressaltar que as BDRs ofertadas são de ações da classe A e as ações dos controladores são da classe B, sendo que as de classe A não possuem poder de decisão na companhia porque elegem 2 membros independentes para o Conselho de Administração, enquanto os detentores da classe B elegem 5 membros; além disto estas últimas dão direito pleno de voto, enquanto que as ofertadas dão direito a voto (através da instituição depositária) apenas em determinadas situações, ou seja o controle da companhia não vai a mercado. O tag along é 100%. Estaria precificando um crescimento médio anual de 30%. Destinação dos recursos: 44% para aquisições potenciais; 22% para investimentos já contratados; 19% para amortização de dívida e 15% para capital de giro. Empresa com dívida líquida de 105 milhões. A remuneração da diretoria subiu em linha com o crescimento da empresa, na minha opinião.

O valor de mercado da G2D ficaria em quase 1,5 bi de reais. Ela é uma private equity que foi constituída em julho de 2020, nas Bermudas, com o objetivo de investir em participações em empresas inovadoras e de alto crescimento, no Brasil e em outros países. A empresa é controlada pela GP Investments (GPIV33) que já teve no portfólio empresas como Submarino, Webmotors, ig, iBest, Hypermarcas, Hopi Hari, Fogo de Chão, Estácio (Yduqs hoje), Shop Time, Lupatech, ALL, Wiz, Equatorial Energia, brMalls, Gafisa e etc.

A companhia tem um contrato de gestão pela GP Investments conforme abaixo:

G2D taxas

Não tem como analisar os resultados da G2D pelo pouco histórico, então vou colocar aqui o portfólio atual e sua descrição (retirado do prospecto):

• A Blu (tem 24,3% do capital social) é uma fintech que se propõe a reduzir os custos de transação entre varejistas e fornecedores em segmentos específicos, como móveis, colchões e roupas por meio da antecipação de recebíveis, além de oferecer parcelamento e fomentar o crédito para o lojista. A plataforma digital da Blu oferece soluções simples e vantajosas que ajudam os varejistas a crescer e reduzir os custos transacionais, enquanto permite que os fabricantes vendam mais, mitigando riscos de inadimplência;
• A CERC (tem 3,4% do capital social) é uma fintech que fornece infraestrutura para o mercado financeiro de crédito, oferecendo serviços de validação, registro e compensação de recebíveis. O objetivo da CERC é aumentar a segurança e a eficiência no uso de recebíveis para operações de crédito, permitindo o crescimento acelerado e sustentável da oferta de crédito para empresas de todos os tamanhos;
• A Sim;paul (tem 5% do capital social) é uma fintech com o objetivo de inovar o mercado financeiro e a experiência de seus clientes ao oferecer assessoria de investimentos com simplicidade, liberdade e transparência. A Sim;paul pretende oferecer uma plataforma de corretagem com uma proposta de valor única para AAIs (Agente Autônomo de Investimento), por meio de um modelo de parceria;
• A The Craftory é uma holding de investimentos de capital permanente que busca investir globalmente em empresas e marcas inovadoras de bens de consumo que possuam uma grande causa e impacto socioambiental positivo;
• A Expanding Capital é um fundo de venture capital com sede em São Francisco, Califórnia, cujo objetivo é investir em sociedades de tecnologia. Desde sua fundação, a Expanding Capital tem conseguido investir em empresas que já receberam investimento de alguns dos principais fundos de venture capital do mundo, com um pipeline muito robusto;
• A Quero Educação (tem 3,2% do capital social) opera um marketplace educacional que conecta estudantes a cursos, escolas e faculdades no Brasil. Sua plataforma permite aos estudantes encontrar informações sobre cursos, escolas e faculdades onde desejam estudar, comparar programas e opções universitárias, conhecer sobre as mensalidades e bolsas de estudo, candidatar-se e inscrever-se nos programas educacionais;
• A Mercado Bitcoin (tem 3% do capital social) é uma plataforma de ativos digitais, em que usuários podem comprar e vender criptomoedas e outros ativos digitais, como, por exemplo, tokens que representam ativos reais. Sua empresa controladora também criou a Bitrust, uma custodiante qualificada de criptomoedas e ativos digitais, e o MeuBank, uma carteira de ativos digitais.

Na minha opinião é uma opção interessante de investir indiretamente em empresas com alto potencial de crescimento que não estão disponíveis para todos investidores e ainda apresenta certo grau de investimento em outras moedas.

Sofre os principais investimentos internacionais:

The Craftory busca investir globalmente em empresas e marcas inovadoras de bens de consumo que tenham uma causa grande e impacto social e ambiental positivo. G2D possui compromisso de investimento de U$ 60 milhões e tem 16,44% de participação na The Craftory. Além disso, o G2D tem assento no conselho de administração e faz parte do comitê de investimentos. Portfólio atual: Ruby, Dropps, X NotCo, Tomboy X, Healist, Lo Um, One Ocean, Dyper, Edgard Cooper, Mo.SS e Hippeas. Varejo disruptivo: o futuro do consumo

Expanding Capital investe em negócios e serviços financeiros, saúde e tecnologia da informação. A G2D possui US$ 25 milhões em capital comprometido na Expanding Capital. O volume atual de capital comprometido não integralizado pela G2D é de aproximadamente US$ 17 milhões e a G2D terá a oportunidade de co-investir em oportunidades que estão disponíveis para a Expanding Capital. Portfólio atual: Coinbase, ClassPass, TuneIn, mParticle, OpenGov, Duetto, Imagen Technologies, Fair, Nav e Farmer Business Network. Investimento em Tech nos EUA - G2D Investments

Os riscos são enormes pois muitas destas empresas não devem vingar. Trata-se de um investimento que corre risco de virar “pó” a depender da evolução/involução das empresas nas quais os recursos forem investidos.

Caso eu entre nesta empresa será com percentual bem pequeno do meu capital. Eu acredito que algumas destas empresas podem realmente vingar e assim o potencial de retorno seria alto; mas é preciso reduzir o risco de minha exposição a um nível confortável.

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Achei bem estranho este IPO criando uma subsidiária da GP. Pode ser que a GP tenha feito isso para separar alguns ativos com maior potencial, e levantar capital com isso. Mas como ela tem ações listada na bolsa, olhando os resultados da GPIV33, é praticamente todo ano prejuízo, desde 2011. Sendo que ano passado então, foi um prejuízo gigantesco. Não sei se a GP ainda está com esta credibilidade toda pra levantar um IPo de uma subsidiária, a conferir.

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Algumas casas deram compra no ipo da Boa Safra.

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to pensando seriamente em entrar, pelo atual cenário agro estar em alta, mas ainda não sei. se não me engano reserva até segunda as 16hrs

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Pensando em entrar em SOJA3 com lockup de 40 dias
Nenhuma venda de ações do acionista, dinheiro do IPO 50% crescimento organico e inogarnico, e 50% para o caixa da empresa. Receita em 2020 R$ 588 milhoes e Lucro de R$ 70,00 de Milhoes

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Tô namorando ela também.

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qual o valor estão pensando, a mercado ou irão condicionar a oferta?

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Pensando em ir a mercado.
Tem o risco da cotação soja e do dólar, mas acho que a bonança dos dois ainda vai se manter até terminar o lock up, e aí vejo se vendo ou fico.

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Eleven deu CALL de compra
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Eleven dá call de compra em tudo praticamente. Não serve de parâmetro.

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Sim, eleven é bem mao aberta, o VG deu call de compra tb.

Aguardando dica de hj e suno.

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se puder compartilhar com os consagrados aqui a call da suno xD

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Eu aviso aqui quando sair, mas é bem raro suno entrar em ipo, é o oposto da levante.

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Só pra avisar que eu entrei. Com lock up.
Agro é tech, agro é pop, agro é tudo.

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Só pra me contrariar, a suno deu compra amigos, ou seja, temos várias casas gostando do case (por enquanto suno, vg e eleven), fora as análises dos colegas foristas do tópico. Aparentemente é uma bela oportunidade.

A suno tb vai adicionar a ação na carteira de small caps com foco longo prazo.

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Fiz a minha reserva já também a mercado.
Agro é tec
Agro é pop
:smile:

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