Macroeconomia

Tomara que você esteja certo, minha carteira está irresponsavelmente dependendo de Macro no Brasil pra dar certo. :joy:

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Sei nem o que dizer…

Não precisa dizer nada. Eu estou preparado para um inverno de 3 anos.

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3-4% acho otimista, mas também não acho que chegará no campo negativo que muitos vinculam. Meu palpite é 1,5-2%

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Difícil proteger sem derivativo, quase todos os ativos caem num cenário desses: ouro, ações, títulos…

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Com aumento dos juros nos EUA, apesar de todos os problemas inflacionários que há por lá e que podem ou não haver em outros países, irá criar um imã muito forte para a moeda americana. Então no curto prazo, a melhor forma de se proteger seria comprar treasuries de 1-3 anos. Estes são os ativos que não devem cair. Mas se falamos de proteção de longo prazo, e digo isso pois os juros americanos já estiveram bem mais altos e nem por isso o mundo acabou, as melhores opções que conheço são ouro e ações. Agora acho que o ouro talvez possa esperar um pouco, eu me desfiz de uma posição de 30% no metal e pretendo reconstruí-la até um patamar de 20% mas ao longo de alguns anos. Já as ações são minhas preferidas, isso se você não for um fundo multimercado preocupado com a rentabilidade desse ou daquele ano. Pense em algumas empresas americanas. Coca-Cola, Disney, IBM, AT&T e muitas outras, procure a data de fundação das mesmas e acho que está aí a resposta que você procura. Ações brasileiras também podem ser interessantes, principalmente porque temos uma aposta legal, e essa aposta reside no diferencial de inflação. O BR largou na frente na escalada dos juros. Já imaginou se em 2 ou 3 anos a inflação for menor aqui do que nos EUA ou na Zona do Euro? Parece absurdo, concordo, mas é uma aposta no fortalecimento do real e no valuation das empresas locais. Há o ruído político, podemos ou não se atentar para isso e agir antes de reagir, é o que a maioria está fazendo. Mas eu tenho reforçado minha aposta nesse sentido pelo simples fato de que a maioria sempre perde dinheiro. E mesmo se as coisas não saírem tão boas, estamos comprando ações com P/L de 3,4,5… Eu só via isso no início dos anos 2000 e depois tivemos aquele boom que você já sabe e foi onde surgiu muitos dos tubarões da nossa bolsa.

Eu iria de:
Ações brasileiras
Ações americanas (talvez com hedge cambial ou um swap se você conseguir: CDI vs USD
Ouro (mas aos poucos)

Criptos pouco sei, então não excluo, mas não opino.

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Assisti essas analises. Acredito ser interessante. Qual a opinião de vcs?

Um resumo das analises no meu entendimento:
Cenário Americano - Grande estimulo econômico gerando inflação, entretanto o Fed tentará realizar o menor ajuste possível para manter a liquidez do mercado.
Cenário Brasileiro - Todos os candidatos estão flertando com o centro, sendo assim passando as eleições é esperado atitudes mais conservadoras na economia.
E concordo com o comentarista analisar as ações brasileiras investindo aos poucos com parcimônia.

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Inflação no Brasil pode estar sendo bem mal avaliada pelo mercado:

  1. Se apenas seguíssemos as diretrizes dos BCs, teríamos metas de 3,75% e 2% para Brasil e EUA, respectivamente, isso gera um diferencial de 1,72%. Se tomássemos a banda mais alta, de 5,25%, teríamos 3,19%. Os EUA fechou o ano com 7% contra 10,06%, isso dá um diferencial de 2,86%. Em outras palavras, podemos assumir que essa inflação de dois dígitos não deve gerar descontos maiores nos fluxos de caixa das nossas empresas. Além disso, é preciso dizer: não está ruim, está ok, talvez até bom considerando todo o cenário.

  2. No(s) último(s) mes(es) estamos observando uma aceleração da inflação nos países desenvolvidos. Em setembro, tivemos 0,8% na Austrália, em outubro, inflação de 1,1% no Reino Unido e 0,7% no Canadá. Em novembro, no Reino Unido, 0,7%, nos EUA 0,8% e 0,9% na Holanda. 0,5% nos EUA para Dezembro e Zona do Euro batendo estaca em 0,4%. Enquanto isso, Brasil subindo agressivamente as taxas de juros, mais do que qualquer grande economia, seguido apenas por Rússia e México em menor escala e resto do mundo em total paralisação diante desse fenômeno bastante corriqueiro para nós. Alguns ainda acreditam que é um fenômeno passageiro.

  3. Conclusão dessa pequena exposição: é possível que o Brasil apresente uma recuperação acima da média no quesito controle de preços. É possível que o diferencial de inflação se reduza para níveis mínimos. Se for para fazer uma aposta mais ultrajante, talvez até negativo contra o dólar. Isso pode forçar o fluxo de capitais pela combinação de juros reais elevados e baixo risco inflacionário, o que impactaria o câmbio e reforçaria ainda mais este efeito. Tenho a sensação que nosso BC reagiu exageradamente nos dois cenários, mas mais do que isso, o mundo inteiro parece estar errado. Talvez a diferença é que neste novo cenário o real é bastante favorecido e podemos tirar proveito disso (de fato, apenas fazendo nada).

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Isso reflete na alta americana e na baixa brasileira, que deve ser corrigida ao longo desse ano, e que já começou, tanto aqui como lá.

Mas no final é fácil, compre o que tem valor na baixa e venda na alta, o Brasil tem uma imagem bem diferente dos que os números mostram, nós somos uma potencia mundial, estivemos entre os 10 maiores PIBs do mundo por muitos anos, temos o que o mundo todo não tem em recursos naturais de clima e hidrológico, só não somos a maior potencia do mundo, devido a cultura, que não se exime aos nossos políticos.

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E os paralelos seguem acontecendo. Vi agora em um vídeo do Nigri que o Brasil não cumpriu a meta de inflação uma meia dúzia de vezes desde o início do sistema: 2001, 2002, 2003, 2015 e 2017 (nesse último na verdade a inflação foi baixa demais kkkkk, então não segue a lógica), e agora também tem o ano passado. Será coincidência que esses dois períodos anteriores foram excelentes para comprar bolsa?

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Na resenha da gestora Trígono, eles falam sobre os cenários e bastante sobre energia.

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O PIB da China é cheio de Contabilidade criativa. Boa parte do PIB vem da construção civil. Rios de dinheiro gastos em construções gerando bairros fantasmas e inflando o PIB.
Sem contar o trem bala chinês que já tem dívida de 2 trilhões, 10x a dívida da Evergrande e o governo simplesmente finge que não existe ao contabilizar a dívida pública.

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E quando -num passe de mágica- descobrirem? :thinking:

Nas últimas semanas as previsões variaram bastante:

(da CNN)

Aqui em casa, em comparação com 2020, pode-se dizer que o Natal bombou. Será que essa evidência anedótica é suficiente para suportar uma projeção próxima a 5% para 2021? :thinking:

Para 2022, bastante retração é esperada… também parece estar tudo fora da realidade, estão superestimando o quanto o brasileiro está comprando essa idéia de omicron, mas às vezes é só minha impressão.

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Não conheço mto sobre a contabilidade da China, mas todo dado proveniente deles eu vejo com certo ceticismo.

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entendo as críticas à China, e concordo.
Mas acho que elas se aplicam não só a ela, mas a vários (talvez todos) países e várias (talvez todas) empresas.
No Brasil já se fez e ainda se faz bastante gambiarra para inflar balanços, superávits, etc e tal.
O mundo gosta de boas notícias e ninguém quer ser o portador de más notícias. Então, se faz de tudo para que as más notícias não apareçam, ou que apareçam com maquiagem pesada para parecerem boas.