PCAR3 - Pão de Açucar

eu acho que o mercado penaliza ela bastante por não gostar da gestão/controlador. Ela tem vários triggers que podem destravar muito valor:

  • Casino vender o GPA
  • Venda da CNOVA
  • Venda do Êxito

eu entrei nela logo depois da cisão do assaí, peguei perto dos 22,00 e vendi nos 39,00. Se chegar próximo dos 20,00 devo abrir posição novamente, acho uma ótima relação risco x retorno.

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Acho que isso não entrava na conta de ninguém.

GPA e Assaí celebram acordo para transferência de 71 lojas Extra Hiper para o grupo Assaí pelo valor de R$ 5,2 bilhões.
https://twitter.com/alkinresearch/status/1448789554757001217

O mercado precificando o GPA a 7bi quando apenas 71 lojas do extra valem 5bi. Vai dar correria…

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O valor? Será distribuído ao acionista em forma de dividendo? Se for, vamos rachar!

Não vi qual vai ser o destino do dinheiro. Acredito que parte dividendos parte investimento em e-commerce.

Agora uma conta rápida, segundo o status invest, esses 5,2bi representam 19,30 reais por ação, e a cotação na casa dos 27. Mercado eficiente rs

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Pcar3 tem muitos triggers positivos, essa nem tava sendo cogitada!
Me lembro agora destas: 1) venda da cnova 2) venda da exito 3) consolidações do setor - por ex, qdo o carrefour comprou o Big, por 7,5 bi, o mercado “percebeu” a PCAR3 deveria valer mais 4) empurrar para o ASAI3 os “lixos” :joy: (eles também empurraram a divida para o ASAI na cisão!)
É ação para segurar e esquecer, começar a vender daqui a 2 ou 3 anos. O operacional é fraco (o lucro recente é devido a um não-recorrente), mas com a economia aquecendo daqui a alguns anos tem tudo para performar bem

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Imagina os clientes da XP que foram na onda

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e quando a gente fala que sempre tem tubarão por traz do mercado…

Além de embolsar o $, vão se livrar dos piores ativos da empresa. É um belo ganha-ganha. Converte Extra em Assaí e foca nos supermercados médios e de proximidade. Queria ter investido em PCAR há um tempo, uma pena a administração não ter demonstrado essa proatividade desde nunca. O que será que mudou?

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Resultados 3T21
https://api.mziq.com/mzfilemanager/v2/d/74bc990e-f42f-4c13-913f-0bd392230072/991a47ff-11b2-f400-d422-25784475f611?origin=1

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O acordo com o Assaí é para ser pago em 2 anos e a primeira parcela agora em dezembro de 2021 até janeiro de 2024. Mais de R$2,5 bilhões em cada ano e mais a formação de um fundo imobiliário para a exploração comercial de outros imóveis. Com isso, encerrarão totalmente o Extra, a marca deixa de existir. Os pontos ou serão cedidos ou transformados em Pão de Açúcar. Finalmente temos uma proposta que é a criação de uma empresa focada em supermercados e grocery stores. É um passo interessante e inteligente, já que este espaço entre o atacarejo e o supermercado, que seria o hipermercado, não comportou um mercado grande o suficiente. O consumidor ou realiza compras em volume e baseadas em preço ou em demandas imediatas ou produtos diferenciados. O PCA aqui já está com máquinas para pagamento automático, muito comuns lá fora e que não existiam ainda talvez por uma cultura regional. Este formato funciona e faz o consumidor refletir se deseja pegar o carro e fazer um enorme desvio para longe do centro, ou se faz uma compra diária ou semanal no caminho de casa. Não sei como está tão barato, mas é melhor manter o sigilo e ir comprando o máximo possível. Acredito que seja a maior guimba de charuto da bolsa, na verdade estão jogando um charuto inteiro fora, riscando o fósforo e acendendo para você.

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Nessa nota explicativa, nas linhas terrenos e edifícios, significa o que estou pensando? Se hoje só esses imóveis valem 7,6bi; sendo provavelmente muito bem localizados em grandes centros urbanos, quanto valerão daqui uns anos? Isso se esse valor tiver atualizado para o preço atual e não de compra né. Estou falando bobagem?

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Aquele fundo da reportagem que dizia que PCAR3 vale 70 reais zerou a posição em agosto

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Tenho quase certeza que está pelo preço de compra. Só seria atualizado se fosse considerado investimento. Tem uma linha no balanço de propriedades para investimento do GP Malls, esta provável que esteja atualizada. A transação com o Assaí movimentou 5, quase 6 bilhões, fora os imóveis no FII. Isto é apenas do Extra e da parte que será vendida, não inclui outros imóveis mais bem localizados do Pão de Açúcar e do Grupo Êxito. O valuation do PCAR é até desnecessário, não vale a pena perder tempo com isso. Compraram o Grupo Êxito da Casino por 9,5 bilhões em 2019. O faturamento hoje é de pouco mais de 20 bilhões. É um grupo de boas empresas, com boas margens, bem consolidado, mais eficiente que a operação no Brasil, em uma localização com melhor rating, menos risco político. O Grupo Mateus que está sendo negociado por 16 bilhões, fatura 15. Temos no consolidado uma empresa que idealmente fatura 50 bilhões com 8% de margem ebitda, muito próximo deste último. Durante os próximos 26 meses, receberá parcelas de 200 milhões de reais. Se jogarmos esses recebíveis contra a dívida, a dívida líquida seria zerada. Teríamos uma geração de caixa de 4 bilhões de reais. Isso é 2/3 do valor da empresa. Eu só me preocuparia com valuation quando a ação já tivesse dobrado pelo menos duas vezes o seu valor.

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@sr_fouquet,

Você comprou PCAR3? Quanto % da carteira? Tô pensando em colocar uns 3% da carteira aqui…

Faz todo sentido tudo que você tem explicado, mas também a empresa meio que vai virar um monte de “mercadinho de esquina”. Não que isto seja totalmente negativo, afinal eu mesmo faço boa parte de minhas compras no Pão de Açúcar pela comodidade e segurança (loja no Shopping perto de onde moro).

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@fabio_barbosa, ainda não, mas devo começar a alocar com uma meta de 10%. Eu acompanho o PCAR há um bom tempo, e com interesse, já foi uma ótima empresa, mas sempre achei que a gestão estava sem foco, perdida, desde a época que compraram o Ponto Frio e outras besteiras. Mas desde o spin-off do Assaí, com a entrada do Jorge Faiçal, acredito que isso possa estar mudando:

Estou na verdade também procurando uma compra nesse patamar desses 3%, pensei na Dohler, tem alguma opinião sobre a empresa?

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Sobre a Döhler:

Eu não gosto muito do setor, mas o que mais me incomoda é que é normal precificar ela pelas ações PN, só que estas representam apenas 28% do total das ações, não tem tag along e a empresa tem governança bem ruim. Sei que tem os múltiplos bem atraentes, mas com todo este pânico atual temos outras empresas com múltiplos próximos (P/L de 4 a 6 e/ou EV/EBITDA de 3 a 5) e sem estes problemas.

Mas o @cadu tá nela e pode opinar bem melhor que eu…

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Tinha notado essa distorção, mas levando em conta o percentual de ações ordinárias em circulação, que é tão baixo, a cotação poderia ser qualquer valor. Também não gosto do setor têxtil, vi que fizeram alguns investimentos mais expressivos nos últimos anos e tenho a impressão que é daí que está vindo essa onda de bons resultados. É difícil saber pois não há muita informação disponível a respeito disso. Estou analisando também o setor da construção, só que apesar das quedas, estou achando que precisaria cair mais para valer a pena o risco. Principalmente o segmento baixa renda, que está mais resiliente tanto nos resultados quanto nas cotações. Nessas horas de queda parece que entramos em uma loja de brinquedos. O que tem visto de mais interessante no momento?

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No meu caso que tenho poucos recursos para aporte: é como se estivesse no carnaval da Bahia de Filhos de Gandhy, mas com a namorada ao lado… só vendo as oportunidades passando!

Tem tanta coisa… :rofl:

Pra minha carteira:

  • Eu pretendo iniciar posição em RANI3: a cotação até subiu mas não acompanhou a melhora da empresa e ainda está bem desalavancada;
  • e em PCAR3: vale 6,3 bi mais 5,3 bi de dívidas e vai receber 5,2 bi em caixa; com um faturamento “ex-Extra” de 40 bi anuais. Já fico satisfeito com uma margem EBITDA de 5% para um EV/EBITDA de 3! Não gosto nem um pouco da empresa e nem do setor, mas isto tá parecendo “deixar dinheiro na mesa”. Além disto, na minha opinião, o futuro do varejo alimentar é 1 - compras fracionadas de última hora + compras promocionais pelo digital (é o que eu faço); e 2 - grandes compras no atacado ou “atacarejo”. Por isto, acredito que finalmente estão indo no caminho certo!
  • aumento de posição em ALUP - acho que é porque sou teimoso mesmo… rs. A empresa tá alavancada num cenário de alta de juros, mas acredito que o desconto atual é alto e ainda tem muita coisa para entrar em operação;
  • aumento de posição em construção civil através de MDNE3 e EVEN3. Aqui eu escolhi MDNE3 por estar “sozinha” no Nordeste (não sofreu com o aumento dos custos de mão de obra de SP), sendo bem diversificada entre vários Estados, por estar sem dívida líquida e pela atuação na forma de condomínio (cerca de 35% do total) onde os custos de construção são definidos; e escolhi a EVEN3 por estar com quase 800 milhões de caixa e múltiplos muito descontados.

Recentemente eu iniciei e dobrei posição em FLRY3 e LVTC3; iniciei posição em MDNE3, EVEN3 e KLBN4; e aumentei posição em ALLD3 e NEOE3.

Se eu fosse começar um carteira do zero, eu pensaria em: ALLD3, LVTC3, KLBN4, RANI3, LOGG3, NEOE3, BBAS3/BBDC3, FLRY3/PARD3, SAPR3/CSMG3, GUAR3, PCAR3, ALUP e de construção civil MDNE3/EVEN3/JHSF3/MRVE3/EZTC3/TRIS3/CYRE3/TEND3 (2 ou 3 destas, ou até algumas destas DIRR3/LAVV3/PLPL3/MTRE3 ou ainda HBOR3/GFSA3 com muito mais risco). Todas estas eu abriria posição agora.

E ainda tem outras que estão num bom momento, ainda estão muito descontadas, mas que valorizaram bem, como: JBSS3/MRFG3, SOJA3, FHER3, SLCE3/AGRO3, JALL3/SMTO3, UNIP3, DEXP3, FESA4, ROMI3, SIMH3 (muito alavancada, mas crescendo muito), TUPY3, EPAR3, USIM3, GGBR3 e CARD3. Estas eu tenho um pé atrás de entrar agora, mas ainda parecem boas opções… eu tenho JBSS3, FHER3 e SOJA3.

Um pouco mais caras, mas ainda boas opções: VITT3, INTB3, BLAU3 e AMBP3. Tenho INTB3.

Quanto a construção civil, as empresas mais voltadas para alta renda conseguem repassar melhor o aumento dos custos, mas tendem a ter maior redução nas vendas porque as classes mais abastadas podem esperar o melhor momento para comprar. Já as empresas mais voltadas para baixa renda tem muito mais dificuldade de repassar o aumento dos custos, mas tendem a ter menor redução de vendas, já que as classes mais baixas veem a compra do imóvel próprio como uma oportunidade de se livrar do aluguel e vão o fazer se conseguirem financiar. Ai vai de cada um escolher entre redução de margens ou de vendas (ou menor crescimento de vendas); por isto eu escolhi a MDNE3: 35% das vendas com custos definidos, menor aumento dos custos por estar fora de São Paulo e melhor repasse de preço por atuar em média alta e alta renda.

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Caramba, temos muitas ações e visões em comum!! Abraço!!

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