Eu ainda veria com cuidado essa informação. Quase todos os dados econômicos relativos ao governo são denominados em moeda constante, como se a inflação fosse um fenômeno exógeno. Existe aquela história de contratar milhões de pessoas e mandar cavar um buraco. Na minha visão, a moral da história não é apenas descobrirem que o buraco não servia pra nada, outra moral nessa história é que as pessoas demoram a descobrir isso. Não somente as pessoas comuns, as agências de crédito, os organismos internacionais e muitos ainda lembrarão com saudade dos buracos cavados e de como eram ricos enquanto cavavam o buraco.
Gastos públicos quadruplicaram no governo Lula, a moeda perdeu 2/3 do valor… a Dilma foi até mais conservadora nesse aspecto, mas pegou uma bomba armada e passou 1 governo e meio procurando uma forma de explodir melhor.
Sem querer defender, mas o fato é que qualquer um diz qualquer coisa hoje em dia.
Precisa comprovar.
Um hash de arquivo, talvez. Não sou especialista.
Publicar arquivo texto com listinha não prova nada, chega a ser até amador, tipo Tias do Zap.
O crescimento da previdência ficou mascarado diante do crescimento conjunto com os fundos governamentos e as despesas de custeio. A própria assistência pouco se destacou no período. Poderia dizer sem muita margem de erro que não foram políticas públicas que trouxeram a sensação de poder de consumo no período, mas a valorização cambial relativa a outras moedas, impulsionada até certo ponto pelas repercussões do 11 de Setembro e da crise de 2008, aliado ao fortalecimento das commodities, que fez com que muitos acreditassem que o governo criava a classe média no país. Enquanto isso, o buraco ia sendo cavado, bem fundo.