TASA4 - Taurus Armas

Pepel que vem oscilando muito em função de notícias que parecem relevantes (como eleição do Bolsonaro, briga com Polícia de SP e Porte de Armas no Brasil), mas que de fato não importam tanto para a empresa. Resolvi me aprofundar um pouco mais, ainda mais depois de saber que o Barsi possui 10% da empresa. Segue matéria:

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Muito boa matéria. Parabéns.

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Valeu, muito obrigado! Que bom que gostou.

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alguém tem tasa13?

Devido a essa incerteza de cotação no curto prazo causada pelas vendas do controlador (que possuem muita subscrição a ser exercida), eu resolvi não comprar nenhuma delas. Acho melhor comprar baseado nos fundamentos, daí a tasa3 faz mais sentido (mais barata do que a tasa4 que é mais barata do que a subscrição + preço de exercício). Comprar subscrição está mais para especulação do que para investimento.

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Pepel não para de subir. Incrível!!

Tem muito espaço ainda. Com esse câmbio no patamar de ~5,30 a empresa gera tranquilo >370M Ebitda por ano. Isso daria um lucro anual por volta de 250M, no Mktcap atual ~800M, pouco mais de 3x lucros. Fui falar isso na CAFI faltou nego me xingar. Deixa eles ficarem comprando elétricas e bancos…

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A carteira tem regras. Se a empresa viola as regras, não faz sentido incluir

P/L de 3 tá caro para uma empresa que só tem prejuízo há 8 anos

“P/L de 3 tá caro para uma empresa que só tem prejuízo há 8 anos”

Entendi… então FCD é feito com resultados passados e não futuros? Interessante.

Nah… nada de xingar! :slight_smile: contrapor… como tá lá, não é uma ação pra mim, apesar de gostar de investimentos de risco
Mas na CAFI cai fora por ter patrimônio negativo.
Sobre cotação, me lembro que na eleição do Bolsonaro, o papel chegou a 12 só no oba-oba…

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Regras são regras, nem discuto.

Sobre PL negativo: no início, nem olhava empresas nessa situação. Com o tempo, amadureci (acho). Parei de olhar o indicador frio e considerar o detalhamento de cada empresa. Há algumas com PL super alto, mas com valor discutível, como marcas (um bom exemplo é Restoque). Outras, com passivo gigantesco, mas com geração de caixa fortíssima e com alongamento adequado das dívidas: para mim, é o caso da Taurus.

Nas minhas projeções, Taurus deixará de ter o PL negativo em 1 ou 2 anos, tanto pela geração de caixa, quanto pelas subscrições em andamento (tasa13, 15 e 17). Isso tudo, justamente com a eventual venda de terrenos e fábrica de capacetes, poderá deixar a empresa praticamente sem dívida e pagadora de dividendos (até o Barsi acredita nisso - não estou sozinho… rssss).

Quanto a carteira CAFI, criaram algumas regras de forma manter uma qualidade média (de fato, a maioria das ações com PL negativos são ruins). Imagino que o objetivo seja encontrar boas empresas, com boa segurança e rentabilidade moderada. Taurus é para ser aquela pimentinha na carteira, com risco maior e upside muito superior.

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@Cadu esse é um ponto interessante. Com o IFRS 16, várias empresas passam a ter PL negativo (ou lucro não existente) simplesmente por ajuste cambial, sem efeito caixa algum. Suzano é um bom exemplo disso. Como as regras CAFI eram pré IFRS 16, talvez valha a pena modificar. Uma alternativa seria EBITDA ou EBIT positivo

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Ia comentar a mesma coisa. A contabilidade mudou tanto desde a criação da Cafi, que seria interessante fazer pelo menos uma breve investigação. Não sei se afetaria muito o resultado, pois a maior regra tem sido o bom senso. Mas alguém poderia eventualmente acabar reclamando, até pela ignorância de todos em relação a um ativo específico que não atende a determinados critérios.

Reforma da CAFI kkkk

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Não concordo muito com isso.
Não percebi este grande aumento de empresas com PL negativo pós IFRS 16.
Taurus é uma empresa que já vinha com resultados ruins e problemas financeiros antes da implementação do IFRS 16.
Cuidado com este pto de “sem efeito caixa”. A maioria tem sim, pode não ser agora, mas será em algum momento, SUZB serve como exemplo - SUZB3 - Suzano papel e celulose - #50 por cadu
O ultimo resultado trimestral veio OK. Mas os 20 resultados trimestrais anteriores foram bem ruins. Não tenho acompanhado a empresa, mas ao meu ver ainda está longe de ser um caso de sucesso de um turn around.

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De fato, os problemas de PL da Taurus são anteriores, sem ligação alguma com mudanças contábeis.

Sobre despesas não caixa, tenho uma visão diferente: empresas predominantemente exportadoras, como a Taurus, devem sim ter dívida em dólar (hedge natural).

Se o dólar sobe de forma abrupta como no 1 tri, contabilmente aparece o prejuízo (pelo aumento de despesa financeira), mas o aumento de margens é Ebitda tendem a ser até mais favoráveis para a empresa no medio prazo. Tanto é que a Ebitda/div líquida vem caindo consistentemente. Para mim, melhor forma de analisar a dívida é de forma relativa é não absoluta.

Outro ponto interessante: a dívida em dólar da Taurus vem caindo muito. Novamente: sua moeda corrente é o dólar, suas vendas mais de 80% dolarizadas.

Em um trimestre padrão, com pouca variação cambial (como no 2 tri), empresa passará a vir com lucro, mantendo sempre uma forte geração de caixa. Para mim, turno around já está no fim. Operacionalmente a empresa está muito redonda, e demonstrou um ativo que poucos imaginavam: forte resiliência na crise (na verdade, em um cenário de aumento de medo, seu setor cresce até mais do que em momentos de tranquilidade).

Sobre entrar ou não em carteiras, sigo com a mesma opinião: regras são regras, é essa de PL negativo faz sentido, ainda mais pensando na média das empresas. Mas isso é com o Cadu.

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Um caso que me vem a cabeça foi o da Azul. Contratos de arrendamento dolarizados, que passaram a ser considerados na íntegra, criaram um passivo gigante do nada. Receita da empresa em reais mas reajustada a longo prazo no dólar. De repente estava com PL negativo, apesar de ser um relógio operacionalmente (até a covid, claro).

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E uma observação sobre o produto da empresa, se tiver alguém que entende melhor do assunto, por favor deixe aqui sua opinião.

Meu conhecimento na área é mínimo (mas não nulo rs), já fiz há uns 10 anos atrás um treinamento de tiro, e era unânime entre os atiradores que as armas da taurus eram muito ruins, e não serviam nem como modelo de entrada para iniciantes. Não sei se hoje a coisa já mudou de figura.

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Mas tb não vejo problema em mudanças. Se porventura a maioria dos foristas achar que é válido tirar este indicador das regras, não veria nenhum problema em promovermos esta mudança. A ideia quando estas regras foram criadas era de excluir empresas de maior risco, especialmente micos. Lógico que como toda regra vc tb acaba englobando outras empresas, embora na minoria, que não teriam nada a ver com a história. Eu mesmo já investi há muitos anos atrás em MYPK, em uma época que ela não pode entrar na CAFI por conta dos indicadores.

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A empresa mudou muito após a entrada da CBC. Antes disso, sua qualidade era muito ruim. Seus produtos atuais são bons ao ponto de serem o quarto maior vendedor de armas leves nos EUA, que são super rígidos com qualidade. A última matéria sobre a empresa que fizemos fala bastante sobre isso. Se alguém tiver alguma curiosidade de saber mais sobre a empresa, recomendo fortemente sua leitura:

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Boa lembrança. Para mim, tirando o setor de construção, PL é um dos indicadores menos úteis. A partir daí, outros indicadores que usam PL, como o ROE (tão venerado por muitos), acaba perdendo importância na minha análise pessoal (nada contra quem discorda, que imagino ser a maioria). Por favor, não quero polemizar, apenas coloco minha opinião para reflexão dos outros amigos leitores.

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