BLAU3 - Blau Farmacêutica

Tópico criado para postagem de discussões e informações sobre a Blau Farmacêutica.

Site da empresa: https://www.blau.com/
RI: https://ri.blau.com/

O início das negociações das ações da Blau Farmacêutica ocorreu em 19/04/2020, sendo precificada em R$ 40,14 na sua IPO. Na sua estreia as ações fecharam em R$ 41,10 com alta de cerca de 2,4%.

100% da oferta foi primária, o mercado ficou com 15,57% das ações (ou 17,35% se forem exercidas as suplementares), o resto das ações está com o acionista controlador. É importante lembrar que neste caso a empresa não vai atingir o free float mínimo exigido pelo Novo Mercado de 25%; sendo assim, provavelmente a Blau terá que fazer uma nova oferta no futuro ou o controlador terá que vender algumas ações de alguma forma após o prazo de lock-up (180 dias).

Destinação dos recursos: 50% dos recursos serão usados para expansão de sua capacidade produtiva e verticalização de insumos estratégicos; 12% para investimentos em centros de coleta de plasma nos Estados Unidos; 5% para pagamento do restante da aquisição da Pharma Limírio; e 33% para pré-pagamento das debêntures da 2ª, 4ª e 5ª emissões. Empresa com dívida líquida de cerca de 557 milhões, que é bem confortável (DivLiq/EBITDA de 1,20), mas após a oferta a empresa pagará antecipadamente debêntures no valor de 340 milhões, o que reduziria seu endividamento líquido para cerca de 217 milhões.

Após o resultado do 1T21:

Empresa BLAU3
Cotação atual R$ 42,30
Preço alvo pelo PSBe está em R$ 34,40; com potencial de “valorização” de -18,68%.
Pelo FCD com 3% de perpetuidade, utilizando uma taxa de crescimento média de 20% ao ano, para os próximos 5 anos, com 8% de taxa de desconto, chegamos a um valor de R$ 73,74 (potencial de valorização de 74,32%).
Na cotação atual, e considerando uma perpetuidade de 0, o mercado está precificando pelo FCD um crescimento anual médio de 16% p/ os próximos 5 anos.

P/L P/VP ROE Margem Líquida PSR
23,99 5,52 22,99% 23,98% 5,75

Resultado do 1T21:

Blau 1T21

O que me chamou atenção na empresa:

O controlador permanece no controle da empresa, muito investimento em verticalização (deixando a operação muito mais previsível e independente), redução drástica do já pequeno endividamento, a operação da empresa está muito bem, é bastante lucrativa, tem crescimento acima de 25% nos últimos anos e, pra melhorar, vem apresentando aumento de suas margens.

Histórico de resultados:

O maior risco na minha opinião é que apenas 5 moléculas representam quase 70% da Receita Líquida da empresa e, qualquer problema em um destes produtos-chave pode resultar em piora significativa dos resultados. Eu vejo também um aspecto positivo nisto: com tanto investimento em PD&I, o desenvolvimento de um novo produto de sucesso pode impactar a empresa de forma muito positiva. Além disto, existem vários problemas relacionados ao controlador e à corrupção conforme descrevi aqui: IPO - novos registros de companhias abertas na CVM - #715 por fabio_barbosa.

Outro links onde falei da empresa: IPO - novos registros de companhias abertas na CVM - #705 por fabio_barbosa e IPO - novos registros de companhias abertas na CVM - #760 por fabio_barbosa

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Cada vez fico com menos vontade de entrar na Blau, na verdade já está quase saindo do meu radar. A empresa já tem histórico de denuncia de corrupção e agora se mete nisto de vacina. Toda empresa séria opera diretamente com os governos dos países, mas a Sinopharm resolveu atuar através de um intermediário e tinha que ser a Blau…

COMUNICADO AO MERCADO

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Companhia”), sociedade por ações registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) como companhia aberta categoria “A”, em atendimento ao disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme alterada, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que, na data de hoje, submeteu à ANVISA, o pedido de autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 produzida pela Sinopharm.

A vacina é produzida a partir de um vírus inativado, destinada para prevenir a COVID-19 causada pelo vírus SARS-CoV-2. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento. A vacina é aprovada para uso emergencial pela OMS (Organização Mundial da Saúde), no programa do Covax Facility, e está presente em mais de 50 países, inclusive da América do Sul, como: Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.

A possibilidade de registro desta vacina é fruto de um acordo de cooperação entre a Blau e a Sinopharm.

Adicionalmente informamos que a importação, distribuição e comercialização do medicamento no Brasil estarão sujeitas, ainda, à conclusão da análise e consequente obtenção da autorização de uso emergencial perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Companhia”), sociedade por ações registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) como companhia aberta categoria “A”, em referência à notícia veiculada no dia 23 de julho (sexta-feira), na mídia Valor Econômico, acerca de eventual envolvimento da Blau em oferta de fornecimento de vacina contra a Covid-19, fabricada pelo laboratório chinês Sinopharm, vem, pelo presente, prestar os seguintes esclarecimentos a seus acionistas e ao mercado em geral:

A Blau tem como estratégia o incremento do seu campo de atuação e possui estrutura de novos negócios estratégicos para buscar oportunidades, sendo uma delas, o desenvolvimento e/ou a distribuição de uma vacina voltada ao combate da pandemia da COVID-19.

A Companhia já mantém acordo comercial com a empresa Sinopharm com relação ao medicamento Propofol, sendo certo que vem discutindo seu interesse em ampliar e desenvolver novas parcerias comerciais com referida empresa.

No que toca à reunião com a Anvisa mencionada pelo veículo de notícias acima referido, destaca-se que essa visou discutir a eventual apresentação de pedido de registro sanitário de uma nova vacina contra o SARS-COV-2, vírus causador da COVID-19, desenvolvida pela Sinopharm e cuja distribuição em território nacional foi acertada por este laboratório com a Blau, para atender ao mercado brasileiro, tudo alinhado com a estratégia de atuação da Blau no segmento, bem como sua própria missão. Importante destacar que a vacina foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde no programa do Covax Facility, estando presente em mais de 50 países, inclusive da América do Sul, como: Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela dependendo, para seu uso e comercialização no Brasil, da aprovação da Anvisa.

A eventual submissão de pedido de registro sanitário da referida vacina junto à Anvisa está desvinculada da possibilidade de concretização de qualquer acordo comercial de fornecimento com o Ministério da Saúde.

Com relação ao fornecimento do medicamento Alfaepoetina ao Ministério da Saúde, todos os fatos foram devidamente relatados e esclarecidos em nosso formulário de referência – item 4.7 (pág. 76), inexistindo qualquer indício apurado pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo o Tribunal de Contas da União, de qualquer prática por parte da Blau que não esteja de acordo com a legislação aplicável.

A Blau reitera seus princípios éticos e rígidas políticas de compliance e governança, em especial a política de relacionamento com agentes públicos, que regem sua atuação no mercado, sendo certo que mantém relacionamento exclusivamente institucional com entes públicos no âmbito de sua atuação no segmento de saúde. Reitera, outrossim, que não possui nenhum relacionamento com as pessoas citadas na referida reportagem.

Por fim, nos termos da regulamentação aplicável, a Companhia informa que manterá seus acionistas e o mercado em geral atualizados sobre quaisquer desdobramentos relevantes decorrentes desta questão, estando totalmente a disposição para qualquer esclarecimento adicional que se faça necessário.

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Uma pena mesmo, quase entrei no IPO, mas depois que vi os rolos , larguei fora

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Nesta eu acho (só acho) que a empresa tá limpa…

COMUNICADO AO MERCADO
Esclarecimentos sobre notícias veiculadas na mídia

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Blau” ou “Companhia”), sociedade por ações registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) como companhia aberta categoria “A”, em referência à notícia veiculada no último dia 05 de outubro (terça-feira) na mídia O Globo e a sua repercussão em outros veículos no dia 06 de outubro (quarta-feira), acerca de possíveis investigações do TCU sobre o processo de compra de imunoglobulina pelo Ministério da Saúde, vem, pelo presente, prestar os seguintes esclarecimentos a seus acionistas e ao mercado em geral:

(i) A Companhia comercializa o medicamento Imunoglobulin ® (“imunoglobulina”) desde o ano 2000 e desde o ano de 2011 participa de licitações do Ministério da Saúde no âmbito do Programa de Medicamentos de Dispensação em Caráter Excepcional.

(ii) A última participação da Companhia em pregão eletrônico público deste medicamento se deu em Outubro de 2018, cujo cronograma de fornecimento encerrou em 2020.

(iii) A decisão do TCU que originou a notícia refere-se a uma licitação da qual a Blau não participou e todo contexto está relacionado às empresas sem registro sanitário no país que participaram do certame. A única menção a Blau na decisão do TCU é de que, em consequência dos atrasos dos fornecimentos das empresas vencedoras do certame, houve um edital de convocação para fornecimento emergencial, vencido e adimplido pela Blau, que foi necessário para evitar desabastecimento ocasionados pelos atrasos das empresas contratadas via pregão.

(iv) Todas as licitações públicas das quais a Companhia participou foram em igualdade de condição com todas as empresas que também detêm o registro da imunoglobulina no país, e em estrito atendimento à legislação vigente, sem, portanto, que a Companhia tenha sido beneficiada por qualquer ato praticado pelo Ministério da Saúde.

(v) A Blau não possui qualquer relação com as empresas citadas na notícia acima mencionada – Virchow Biotech, Nanjing Pharmacare Company Limited e SK Plasma CO Ltd.

(vi) Por fim, as interações de representantes da Companhia com órgãos públicos se dão exclusivamente no âmbito institucional, de acordo com as melhores práticas e a legislação aplicável.

Cotia, 07 de outubro de 2021.

Melissa Angelini
Diretora de Relações com Investidores

Essa empresa parece uma pirâmide, as margens só fazem subir. Lembrando que 2020 foi ano recorde para ela, e não uma base fraca

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AVISO AOS ACIONISTAS
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Blau” ou “Companhia”), comunica aos Senhores Acionistas que, em Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 30/11/2021, deliberou-se pela distribuição de Juros sobre Capital Próprio no montante total bruto de BRL 22.016.050,37 (vinte e dois milhões, dezesseis mil e cinquenta reais e trinta e sete centavos), cujo pagamento ora deliberado deverá ser realizado em 15/12/2021. O valor bruto a ser pago por ação é de BRL 0,1227246054 sujeito à retenção do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% (quinze por cento).

Tal benefício aplica-se à posição acionária do dia 03/12/2021, sendo certo que, a partir de 06/12/2021, as ações da Companhia serão negociadas “ex juros sobre capital próprio”. Os juros sobre o capital próprio, líquidos do imposto de renda na fonte, serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício de 2021, conforme artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei 9.249/95; item III, da Deliberação CVM 683/2012; e alínea “b” do Artigo 28 do Estatuto Social da Companhia.

Cotia, 30 de novembro de 2021.

Melissa Angelini
Diretora de Relações com Investidores

Relações com Investidores
E-mail: [email protected]
Site: ri.blau.com

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COMUNICADO AO MERCADO
Blau ingressará em 4 índices da B3 - SMLL, ICON, IGCT e IBrA

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Blau” ou “Companhia”), uma das principais indústrias farmacêuticas da América Latina focada na produção de medicamentos de alta complexidade para o segmento institucional, vem ao mercado anunciar que entre 3 de janeiro de 2022 a 29 de Abril de 2022, as ações de nossa emissão passarão a integrar as carteiras do Índice Small Cap (“SMLL”), Índice de Consumo (“ICON”), Índice de Governança Corporativa Trade (“IGCT”) e Índice Brasil Amplo (“IBrA”), elaborados e divulgados pela B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”).

A Companhia passará a ser listada em um total de 4 índices na B3, o que contribui para uma potencial geração de valor aos seus acionistas e expansão da base de investidores institucionais e da liquidez das ações BLAU3.

Cotia, 30 de dezembro de 2021.

Melissa Angelini
Diretora de Relações com Investidores

Relações com Investidores
E-mail: [email protected]
Site: ri.blau.com

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AVISO AOS ACIONISTAS
DISTRIBUIÇÃO DE JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (“Blau” ou “Companhia”), comunica aos Senhores Acionistas que, em Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 31/03/2022, deliberou-se pela distribuição de Juros sobre Capital Próprio no montante total bruto de BRL 24.956.097,95 (vinte e quatro milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, noventa e sete reais e noventa e cinco centavos), cujo pagamento ora deliberado deverá ser realizado em 19/04/2022. O valor bruto a ser pago por ação é de BRL 0,1391133841 sujeito à retenção do imposto de renda na fonte à alíquota de 15% (quinze por cento).

Tal benefício aplica-se à posição acionária do dia 07/04/2022, sendo certo que, a partir de 08/04/2022, as ações da Companhia serão negociadas “ex juros sobre capital próprio”. Os juros sobre o capital próprio, líquidos do imposto de renda na fonte, serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício de 2022, conforme artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei 9.249/95; item III, da Deliberação CVM 683/2012; e alínea “b” do Artigo 28 do Estatuto Social da Companhia.

Cotia, 4 de abril de 2022.

Rogério da Silva Ferreira
Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com Investidores

Relações com Investidores
E-mail: [email protected]
Site: ri.blau.com

Sobre a Blau Farmacêutica:
A Blau é uma indústria farmacêutica líder no segmento institucional e pioneira em biotecnologia, com portfólio de marcas próprias de medicamentos de alta complexidade focado em segmentos relevantes na indústria, como imunologia, hematologia, oncologia, nefrologia, especialidades, antibióticos, atuando em diversas classes terapêuticas. A Blau possui presença continental, atualmente em 6 países da América Latina e nos Estados Unidos e possui um moderno complexo industrial farmacêutico, composto por cinco plantas industriais, com tecnologia de ponta, dedicadas à produção de medicamentos biológicos, oncológicos, antibióticos, anestésicos injetáveis e biotecnológicos.

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Pagamento do JCP de R$0,1594948468 no dia 15/07.

Valor líquido: R$0.13557061978

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Acredito que seja algo de muito potencial:

FATO RELEVANTE

Blau fecha parceria com grupo JSR Life Sciences para desenvolver medicamentos biotecnológicos de alta complexidade

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (Ticker: BLAU3; “Blau” ou “Companhia”), companhia aberta que atua no setor de biotecnologia, em atendimento ao disposto na Resolução CVM nº 44, de 23 de agosto de 2021, conforme alterada, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em 18 de outubro, firmou contrato de longo prazo com a Similis Bio, uma empresa do grupo JSR Life Sciences (Ticker: JSCPY, na Bolsa de Tokio) para transferência de tecnologia e desenvolvimento de quatro MABs – anticorpos monoclonais biossimilares indicados para oncologia, inflamações em geral e hematologia (“Contrato”).

A Similis Bio fornecerá transferência de tecnologia para a Blau, incluindo linhas de células, dados analíticos, metodologias e processos upstream e downstream. A Blau irá produzir os medicamentos localmente na sua planta de IFAs bioteconológicos, em Cotia, e não possui restrição territorial de venda. A intenção da Companhia é vender na América por conta própria, por meio de suas subsidiárias, e para outras regiões pretende fazer parcerias com organizações locais.

A Companhia estima que o investimento total no projeto possa superar USD 100 milhões nos próximos 10 anos, incluindo nesta estimativa, sem limitação, despesas internas com P&D, investimento em linhas de produção e os pagamentos a serem feitos pela Blau à Similis Bio no âmbito do Contrato a título de licenciamento, serviços de desenvolvimento e royalties de longo prazo. Esta estimativa está condicionada ao atingimento de metas operacionais e comerciais, bem como à curva de vendas dos medicamentos produzidos pela Blau com a tecnologia fornecida pela Similis Bio.

Essa parceria de longo prazo se iniciará com o desenvolvimento de quatro anticorpos monoclonais de última geração – que, de acordo com o IQVIA, estão entre as moléculas com maior mercado endereçável no mundo e, em conjunto, atualmente possuem TAM (Total Adressable Market - Mercado Endereçável Total) de mais de USD 42 bilhões, sendo BRL 4 bilhões no Brasil – demonstrando que a Companhia pode se beneficiar de um mercado robusto para estes produtos na próxima década. A parceria pode ser estendida para o desenvolvimento de novos produtos.

O lançamento desses medicamentos será um marco na história da Blau e do Brasil, que terá um fabricante nacional desenvolvendo e produzindo localmente IFAs (Ingredientes Farmacêuticos Ativos) e medicamentos biossimilares.

Essa iniciativa dará à população mundial maior acesso a medicamentos avançados e reforça a posição da Blau em se tornar referência na produção de biossimilares na América Latina.

A Companhia continua investindo no desenvolvimento de novos IFAs e novos medicamentos de alta complexidade, além de continuar expandindo sua capacidade de produção, presença geográfica e sua relevância no setor de saúde.

Cotia, 25 de outubro de 2022.

Douglas Leandro Rodrigues
Diretor Financeiro e de Relação com Investidores

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FATO RELEVANTE

Blau celebra contrato para aquisição do Laboratório Bergamo, do grupo Amgen – empresa relevante no segmento biotecnologia

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (Ticker: BLAU3; “Blau” ou “Companhia”), companhia aberta que atua no setor de biotecnologia, em atendimento ao disposto na Resolução CVM nº 44, de 23 de agosto de 2021, conforme alterada, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, foi concluído o processo de assinaturas do Contrato de Compra e Venda de Quotas com o grupo Amgen para aquisição de 100% do capital social do Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda. (“Bergamo” e “Operação”), conforme aprovada em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 25 de outubro de 2022.

A Amgen Brasil continuará com a sua operação no país e servindo aos pacientes no Brasil.

Com a consumação da Operação, a Blau aumentará sua participação no mercado de Oncológicos, com importante incremento de capacidade produtiva em liofilizados, bem como ampliará seu portfólio de medicamentos, tanto na linha de Oncológicos quanto de Biológicos. A equipe comercial e de marketing especializada do Bergamo também é um outro ativo importante para Blau, que traz modelo diferencial de “go-to-market”.

Fundado em 1946, o Bergamo localiza-se em Taboão da Serra, São Paulo e, em 2011, foi adquirido pela Amgen. Em 2021, registrou Receita Líquida de aproximadamente BRL 185 milhões ¹ e produziu cerca de 2,2 milhões de unidades de produtos. Atualmente, o Bergamo possui portfólio de 19 produtos e cerca de 190 funcionários.

No âmbito da Operação e após a sua consumação, a Blau investirá aproximadamente USD 28 milhões por 100% do capital social do Bergamo.

A consumação da Operação está sujeita às aprovações de órgãos competentes e ao cumprimento de determinadas condições precedentes.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre atualizações relevantes relativas à Operação.

¹ Em processo de auditoria.


Relações com Investidores
E-mail: [email protected]
Site: ri.blau.com

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Alguém acompanha essa empresa aqui?
Os números parecem bastante sólidos, mas a empresa só apanha na bolsa…

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Eu quase desisti de entrar nela porque achava que ela devia ter um desconto por causa dos riscos, mas hoje tenho cerca de 2-3% dela na minha carteira e com vontade de dobrar posição ano que vem.

Eu gosto muito do modelo de negócios da Blau e dos movimentos em busca de verticalizar a operação. Eu acho que ela tem tido sucesso nisto e estou bem feliz com os resultados, tendo um excelente histórico de crescimento há anos.

Quanto à cotação, ela apanhou, mas muito menos que a maioria das empresas na bolsa, principalmente small caps. Além disto, ela estava com múltiplos caros no IPO, o que justifica a queda juntamente com o risco de concentração em algumas moléculas (que vem melhorando de 2021 pra cá) e com as controvérsias em que está envolvida.

Eu acho que ela está atualmente bem precificada considerando o contexto atual. Eu tô nela pela resiliência e segurança do setor e esperando a melhora operacional pós-verticalização.

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Muito boa esta entrevista:

A Blau era uma posição bem pequena da minha carteira por causa da precificação. Com a forte queda eu comecei a aumentar posição… hoje ela está muito abaixo de quando eu comecei a fazer os aumentos (abaixo dos 18 reais). Parei de aportar quando os resultados pioraram muito, mas agora parece que a piora estagnou. Quando os resultados começarem a melhorar eu devo acelerar os aportes…

Pra entender o que aconteceu com ela (forte queda das margens) é importante ver as últimas videoconferências, mas em resumo:

1 - Foi muito afetada pela queda nas vendas de Imunoglobulina (principal fonte de receita), após ter sido autorizada em 2022 a oferta desta molécula sem registro na Anvisa (devido à sua escassez no mercado). Assim, o mercado brasileiro foi abastecido, o que ocasionou a queda do preço e das margens da Blau por consequência. Eu não contava que isto iria durar por tanto tempo…

2 - Queda dos preços dos insumos, reduzindo as margens na venda de estoques. Outro fator que está ocorrendo há bastante tempo, assim a empresa está sempre atrás neste movimento de queda. Quando os preços dos insumos voltarem a subir, a tendência é de haver uma melhora operacional natural por causa dos estoques. Isto já começou a normalizar em 2024.

Agora sobre as perspectivas:

1 - O principal motivo que faria a cotação subir rápido seria uma possível volta da exigência de registro da Imunoglobulina (e da alfaepoetina) no Brasil, que é um cenário possível no médio prazo. Na entrevista (responde sobre a alfaepoetina, mas vale para a imunoglobulina também):

"…
Vocês esperam uma resolução no curto prazo?

Tem que ter. Porque estamos na iminência de faltar produtos no País. Porque a licitação da qual participamos está suspensa… Ou [na iminência] de criar uma situação em que o Brasil terá que abrir uma compra emergencial sem necessidade, tendo fabricante local. Estou convicto que o entendimento do TCU vai ser modificado. Não posso entender que a economicidade se sobreponha ao risco sanitário. Até porque recentemente vimos produtos importados sem registro com problema sanitário.
…"

2 - Ela está buscando diversificar sua fonte de receitas (9% da Receita deste ano vem de novos produtos) e em moeda forte (internacionalização). Sobre a Receita em moeda forte:

"…
Hoje a receita em moeda forte é quanto?

Ela é bem pequena, é uns 10% da receita total. Mas a gente imagina que quando tivermos consolidado a operação da Europa, da Prothya, vamos dar esse jump. Para você ter ideia, a receita deles de 2022 para 2023 cresceu mais de 30% em euro.

E qual foi a receita deles?

A receita deles, que está sendo auditada, passou de € 244 milhões em 2022 para € 318 milhões de euros em 2023. E nossa receita é de cerca de R$ 1,4 bilhão. Já é maior que nossa receita.
…"

3 - Hoje a Blau tem 20% da Prothya com a futura conversão da dívida, mas é pretendido uma fusão ou assumir o controle e ir para a Nasdaq:

"…
Mas vocês teriam quanto da Prothya?

Nossa ideia seria fazer uma fusão com eles e ir juntos para a Nasdaq. Fazer esse movimento conjunto. Essa é a nossa ambição. Sempre falamos isso, que o projeto da companhia é buscar receita em moeda forte e, em algum momento, ir para a Nasdaq. Pode ser com uma fusão, com aquisição. Não sabemos com certeza como vai ser. Mas esse é o objetivo. Se tudo der certo, nossa receita nos EUA vai crescer muito, a Blau vai continuar crescendo, e a Prothya também vai continuar crescendo bastante. E vamos todos juntos, de mãos dadas, para a Nasdaq.
…"

4 - Além de já ter 10% da RL em moeda forte e crescendo nos EUA, de já ter 20% da Prothya (não consolidado no balanço), aumentando a presença fora do Brasil; a Blau investiu numa planta de IFA (ingrediente farmacêutico ativo), fechou acordo com Similis Bio para a transferência de tecnologia no desenvolvimento de alguns anticorpos monoclonais e, com a Prothya, pode fabricar medicamentos derivados do plasma (a Blau só faz hoje a parte da coleta).

5 - Por outro lado a fábrica P1000 vai ficar para depois. Este investimento traria: expansão produtiva, benefícios fiscais e maior eficiência operacional com redução de custos e verticalização.

6 - Turnaround da adquirida Bergamo:

"…
E qual foi o racional para a compra da Bergamo, que vocês fecharam em julho por US$ 33 milhões?

A Bergamo tinha alguns produtos que a gente não tinha. Tinha um portfólio interessante e tínhamos necessidade de aumentar a capacidade produtiva de medicamentos liofilizados oncológicos. E o preço era muito convidativo. Acreditamos muito no negócio. Já fizemos mudanças muito importantes a partir de janeiro, na parte administrativa. Antes, ela tinha EBITDA negativo, contribuindo negativamente para o nosso resultado. E desde o closing até conseguirmos mudar as coisas, continuamos com esse prejuízo. Mas a partir deste ano, já achamos que a Bergamo vai sair de uma contribuição negativa para positiva.

Mas ela tinha um EBITDA muito negativo?

Muito negativo. E ao longo deste ano vamos virar para o positivo. E também vamos conseguir aproveitar os prejuízos acumulados que eles tinham, melhorando nossa geração de caixa.
…"

Por fim, acredito que existem outras empresas em momentos melhores, mas voltei a aportar de leve com a estagnação dos últimos 2 resultados (precificação parece OK anualizando os últimos 2 trimestres com o resultado ajustado, já que o 3T23 teve muitos não ocorrentes que elevaram o lucro) e vou continuar assim enquanto esta precificação durar. Devo acelerar os aportes quando os resultados melhorarem ou quando voltar a exigência de registro para a imunoglobulina. Gosto muito do negócio da empresa e ela tem um bom histórico de crescimento ao longo dos últimos anos. A piora operacional ocorreu por questões de regulamentação e pelo cenário econômico, por isto acredito na retomada do crescimento no Longo Prazo:

"…
Qual é a sua visão de longo prazo que o mercado não está vendo?

Não é que o mercado não esteja vendo. É que o mercado vê e fala: ‘se você só vai começar a vender em 2027, 2028, vou comprar sua ação em 2026, quando você der o jump lá na frente’.
…"

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esse é o pepel que vejo como meu principal drive de crescimento apartir de 25, comecei aportes ano passado na faixa de 15 e vou seguir aportando por todo esse ano, quando ela vai ter uma posição de relevancia na minha carteira, dai e so deixar os numeros que ela vai entregar agirem na cotação , concordo com o CEO que o mercado esta sendo muito curto prazista com a empresa … meu maior receio aqui e devido ao baixo free float vir uma OPA

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Blau tá há 3 anos sem conseguir crescer receita. Ainda por cima, em 2023 dívida aumentou, dinheiro em caixa diminuiu e lucro líquido caiu. Não tem como entrar sem ter pelo menos 1 balanço mostrando melhora.

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E com muitas promessas futuras para aumento do negócio (Prothya), mas sem nenhuma cor sobre margens, alavancagem futura etc…até a fábrica no Nordeste, chamado P1000, parece que está parada.
Por ora, vejo mais promessas do que algo de concreto que permita avaliar a empresa de forma diferente.
Mas, por outro lado, as ações já parecem negociar a um patamar de descrença do mercado.
Qualquer notícia positiva pode ser um driver para as ações se valorizarem.

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COMUNICADO AO MERCADO

A BLAU FARMACÊUTICA S.A. (Ticker: BLAU3; “Blau” ou “Companhia”), companhia aberta que atua no setor de biotecnologia, vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral que no âmbito de processo licitatório conduzido pelo Ministério da Saúde (Pregão Eletrônico nº 90014/2024) com base no Acórdão nº 121/2024-TCU-Plenário (“Acórdão”), o qual permitia a cotação do medicamento alfaepoetina por empresa estrangeira sem registro sanitário perante a ANVISA, a Companhia impetrou Mandado de Segurança 39.592 (DF) perante o Supremo Tribunal Federal contra referido Acórdão, tendo sido obtida, pela Companhia, tutela de urgência para suspender imediatamente os efeitos do Acórdão, determinando, por consequência, a imediata e regular retomada do certame sem o envolvimento de empresas sem registro sanitário perante a ANVISA.

Esclarece a Companhia que, em relação à retomada do processo licitatório da alfaepoetina na fase de habilitação, não é possível antever o resultado final do certame. Para mais informações sobre o tema, recomendamos a leitura do Fator de Risco “As demandas apresentadas em procedimentos licitatórios não implicam necessariamente na garantia da contratação e podem sofrer alterações em razão da mudança da política administrativa de saúde.”, do item 4.1. do Formulário de Referência da Companhia.

Cotia, 26 de março de 2024

Douglas Leandro Rodrigues
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores


Antes tarde do que mais tarde! Mas, a lógica é voltar com a exigência de registro na Anvisa.

Sim! Ela fez vários investimentos, por isto consumiu o caixa. Mas a alavancagem está OK, mesmo agora depois de fechar um acordo para distribuição do Botulim (toxina botulínica).

A piora operacional é visível nos resultados, mas, na minha opinião, ocorreu por efeitos externos, na verdade os resultados mais fortes de antes também ocorreram pela escassez das suas principais moléculas.

O meu modo de investir é começar já quando os resultados param de piorar e a precificação está OK, mas faz todo sentido a sua forma de pensar, tanto é que só acelero as compras quando há melhora.

Sim! São investimentos que não sabemos como ficarão as margens. Neste setor é muito importante não abrir este tipo de informação, como a empresa fez no começo quando abriu capital. Já a alavancagem é possível mensurar sim…

O P1000 está parado! :neutral_face:

Ainda não acho tão barata anualizando o LL ajustado e EBITDA ajustado do 2º semestre de 2023, mas cara não tá, considerando o setor que atua. O mercado costuma perpetuar momentos bons e momentos ruins, por isto acredito que é questão de tempo para ela recuperar suas margens e aí sim estaria muito barata.

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